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Em redor de São Bento

por Tempos Modernos, em 31.10.12

Pelo que se e , o cerco à Assembleia está compostinho. Isso não impedia que ainda nem há uma hora a RTP Informação mostrasse um oracle referindo "dezenas de pessoas" concentradas em frente ao parlamento.

 

A jornalista solicitou Ana Avoila, da CGTP, para se desmarcar das acções dos estivadores, mas a sindicalista não lhe fez a vontade. Já em discurso, Arménio Carlos, secretário-geral da central sindical, manifestou solidariedade com os homens do porto de Lisboa.

 

Noutra frente da manifestação, em resposta a questão de um repórter da TVI, Bernardino Soares, líder da bancada do PCP, recusou classificar como violentas a acção de alguns manifestantes, vincando que violentas são as políticas do Governo.

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publicado às 17:48

Ilícito, ilícito não é....

por Tempos Modernos, em 31.10.12

 

 

(Foto: diariodosacores.pt)

 

... mas se em vez do banqueiro Ricciardi for eu a tentar desabafar com o primeiro-ministro aposto que ele não me atende.

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publicado às 16:45

Outra vez o mar

por Tempos Modernos, em 31.10.12

 

 

(Foto: dinheirovivo.pt)

 

Maria João Rodrigues, que noutra encarnação foi ministra do Trabalho de António Guterres, acaba de sugerir a Júlia Pinheiro que Portugal devia encher a orla marítima com parques eólicos (produzindo e vendendo energia, como terá feito a Dinamarca) e estações de aquicultura para produção de peixe em condições mais próximas das naturais.

 

Para qualquer das coisas necessita de engenheiros e arquitectos navais. Uma percentagem altíssima, são pouco mais de duas centenas e conheço-os a quase todos, está no estrangeiro. Quanto a estaleiros navais, capazes de construir esse tipo de equipamentos, o Executivo aliena-os como se vê com os de Viana do Castelo, unidade industrial tutelada pelo Ministério da Defesa.

 

Já a ministra Assunção Cristas, embora tenha a pasta do Mar, só trata das pescas. Mas como se viu há dias está mais voltada para a importação de equipamentos electrónicos e máquinas marítimas.

 

Em Portugal, anda esta gente toda a falar de mar há não sei quantos anos só que os decisores políticos ainda nem sequer foram capazes de perceber o que é que precisam de ter. Aqui há tempos o Executivo anunciou o lançamento de um sítio na internet onde se pudesse apresentar ideias mas nem isso avança.

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publicado às 12:54

 

(Foto: expresso.sapo.pt)

 

... mas uma vez que o Orçamento de Estado 2013 precisa de ser totalmente melhorado é normal que os deputados do PSD se mostrem "totalmente disponíveis" para o fazer.

 

O que é fácil de fazer. Piorá-lo é que seria difícil.

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publicado às 12:17

Pedro e o Lobo

por Tempos Modernos, em 30.10.12

 

 

Não há reunião internacional, manifestação, visita de alta individualidade que não conte com os anúncios aterrados do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo ou de qualquer gabinete da PSP.

 

Torna-se difícil manter a confiança nestas fontes quando, anúncio após anúncio, declaração após declaração, todo o fogo-de-artifício previsto com pompa e circunstância redunda numa pífia fumaça.

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publicado às 20:21

Grandes mitos da liberdade jornalística

por Tempos Modernos, em 30.10.12

No Prós e Contras da RTP1 - mais equilibrado em termos de contendores do que é habitual -  falou-se sobre o jornalismo e o futuro.

 

Pedro Santos Guerreiro, do Jornal de Negócios, um dos escassos directores que se mostra capaz de raciocinar fora das próprias convicções ideológicas, recuperou a falaciosa ideia de que a liberdade jornalística “perde-se quando se perde o controlo económico dos jornais onde trabalhamos”.

 

Se Pedro Santos Guerreiro olhasse em redor descobriria, bem perto e sem ter de andar muito, órgãos de comunicação com saúde financeira relativamente sólida onde, diariamente, se atropela a liberdade e os valores dos jornalistas. Quem não pratica a liberdade em casa, obviamente não a praticará junto do patrão e dos accionistas.

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publicado às 15:59

Está assinada

por Tempos Modernos, em 29.10.12

"Petição Pelo Jornalismo, pela democracia

 

A crise que abala a maioria dos órgãos de informação em Portugal pode parecer aos mais desprevenidos uma mera questão laboral ou mesmo empresarial. Trata-se, contudo, de um problema mais largo e mais profundo, e que, ao afectar um sector estratégico, se reflecte de forma negativa e preocupante na organização da sociedade democrática.


O jornalismo não se resume à produção de notícias e muito menos à reprodução de informações que chegam à redacção. Assenta na verificação e na validação da informação, na atribuição de relevância às fontes e acontecimentos, na fiscalização dos diferentes poderes e na oferta de uma pluralidade de olhares e de pontos de vista que dêem aos cidadãos um conhecimento informado do que é do interesse público, estimulem o debate e o confronto de ideias e permitam a multiplicidade de escolhas que caracteriza as democracias. O exercício destas funções centrais exige competências, recursos, tempo e condições de independência e de autonomia dos jornalistas. E não se pode fazer sem jornalistas ou com redacções reduzidas à sua ínfima expressão.


As lutas a que assistimos num sector afectado por despedimentos colectivos, cortes nos orçamentos de funcionamento e precarização profissional extravasa, pois, fronteiras corporativas.


Sendo global, a crise do sector exige um empenhamento de todos - empresários, profissionais, Estado, cidadãos - na descoberta de soluções.
A redução de efectivos, a precariedade profissional e o desinvestimento nas redacções podem parecer uma solução no curto prazo, mas não vão garantir a sobrevivência das empresas jornalísticas. Conduzem, pelo contrário, a uma perda de rigor, de qualidade e de fiabilidade, que terá como consequência, numa espiral recessiva de cidadania, a desinformação da sociedade, a falta de exigência cívica e um enfraquecimento da democracia.


Porque existe uma componente de serviço público em todo o exercício do jornalismo, privado ou público;

Porque este último, por maioria de razão, não pode ser transformado, como faz a proposta do Governo para o OE de 2013, numa “repartição de activos em função da especialização de diversas áreas de negócios” por parte do “accionista Estado”;

Porque o jornalismo não é apenas mais um serviço entre os muitos que o mercado nos oferece;

Porque o jornalismo é um serviço que está no coração da democracia;

Porque a crise dos média e as medidas erradas e perigosas com que vem sendo combatida ocorrem num tempo de aguda crise nacional, que torna mais imperiosa ainda a função da imprensa;
Porque o jornalismo é um património colectivo;

 

Os subscritores entendem que a luta das redacções e dos jornalistas, hoje, é uma luta de todos nós, cidadãos.
Por isso nela nos envolvemos.
Por isso manifestamos a nossa solidariedade activa com todos os que, na imprensa escrita e online, na rádio e na televisão, lutando pelo direito à dignidade profissional contra a degradação das condições de trabalho, lutam por um jornalismo independente, plural, exigente e de qualidade, esteio de uma sociedade livre e democrática.

 

Por isso desafiamos todos os cidadãos a empenhar-se nesta defesa de uma imprensa livre e de qualidade e a colocar os seus esforços e a sua imaginação ao serviço da sua sustentabilidade.


Proponentes

Adelino Gomes - Jornalista
Agostinho Leite - Lusa
Alexandre Manuel - Jornalista e Professor Universitário
Alfredo Maia - JN (Presidente do Sindicato de Jornalistas)
Ana Cáceres Monteiro - Media Capital
Ana Goulart - Seara Nova
Ana Romeu - RTP
Ana Sofia Fonseca - Expresso
Anabela Fino - Avante
António Granado - RTP; Professor Universitário
António Navarro - Lusa
António Louçã - RTP
Avelino Rodrigues - Jornalista
Camilo Azevedo - RTP
Carla Baptista - Jornalista e Professora Universitária
Catarina Almeida Pereira - Jornal de Negócios
Cecília Malheiro - Lusa
Cesário Borga - Jornalista
Cristina Margato - Expresso
Cristina Martins - Expresso
Daniel Ricardo - Visão
Diana Andringa - Jornalista
Diana Ramos - Correio da Manhã
Elisabete Miranda - Jornal de Negócios
Fernando Correia - Jornalista e Professor Universitário
Filipa Subtil - Professora Universitária
Filipe Silveira - SIC
Filomena Lança - Jornal de Negócios
Francisco Bélard - Jornalista
Frederico Pinheiro - Sol
Hermínia Saraiva - Diário Económico
João Carvalho Pina - Kameraphoto
João d’Espiney - Público
João Paulo Vieira - Visão
Joaquim Fidalgo - Jornalista e Professor Universitário
Joaquim Furtado - Jornalista
Jorge Araújo - Expresso
Jorge Wemans - Jornalista
José Luís Garcia - Docente e Investigador (ICS-UL)
José Luiz Fernandes - Casa da Imprensa
J.-M. Nobre-Correia - Professor Universitário
José M. Paquete de Oliveira - Docente, cronista, ex-provedor do telespectador (RTP)
José Manuel Rosendo - RDP
José Mário Silva - Jornalista freelancer
José Milhazes - SIC / Lusa (Moscovo)
José Rebelo - Professor Universitário e ex-jornalista
José Vitor Malheiros - Cronista, consultor
Leonete Botelho - Público
Liliana Pacheco - Jornalista (investigadora)
Luciana Liederfard - Expresso
Luis Andrade Sá - Lusa (Delegação de Moçambique)
Luis Reis Ribeiro - I
Luísa Meireles - Expresso
Manuel Esteves - Jornal de Negócios
Manuel Menezes - RTP
Manuel Pinto - Professor Universitário
Margarida Metelo - RTP
Margarida Pinto - Lusa
Maria de Deus Rodrigues - Lusa
Maria Flor Pedroso - RDP
Maria José Oliveira - Jornalista
Maria Júlia Fernandes - RTP
Mário Nicolau - Revista C
Martins Morim - A Bola
Miguel Marujo- DN
Miguel Sousa Pinto - Lusa
Mónica Santos - O Jogo
Nuno Aguiar - Jornal de Negócios
Nuno Martins - Lusa
Nuno Pêgas - Lusa
Oscar Mascarenhas - Jornalista
Patrícia Fonseca - Visão
Paulo Pena - Visão
Pedro Caldeira Rodrigues - Lusa
Pedro Manuel Coutinho Diniz de Sousa - Professor Universitário
Pedro Pinheiro - TSF
Pedro Rosa Mendes - Jornalista e escritor
Pedro Sousa Pereira - Lusa
Raquel Martins - Público
Ricardo Alexandre - Antena 1
Rosária Rato - Lusa
Rui Cardoso Martins - Jornalista e escritor
Rui Nunes - Lusa
Rui Peres Jorge - Jornal de Negócios
Rui Zink - Escritor e Professor Universitário
Sandra Monteiro - Le Monde diplomatique (edição portuguesa)
Sara Meireles - Docente Universitária e Investigadora (ESEC-Coimbra)
Sofia Branco - Lusa
Susana Venceslau - Lusa
Tiago Dias - Lusa
Tiago Petinga - Lusa
Tomás Quental - Lusa
Vitor Costa - Lusa"

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publicado às 21:43

"Nem todo conselho é bom"

por Tempos Modernos, em 29.10.12

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publicado às 18:14

Outra maneira de embrulhar peixe

por Tempos Modernos, em 28.10.12

 

(Foto: dinheirovivo.pt)

 

Calhou comprar hoje peixe num dos supermercados do dono do Público.

 

No painel electrónico onde se acendem os números das senhas de atendimento, passavam também os títulos da edição online do jornal da Rua Viriato.

 

 

 

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publicado às 19:39

O mar como estratégia nacional

por Tempos Modernos, em 28.10.12

 

(Foto:http://noticias.sapo.pt)

 

Felizmente, há um grupo de agricultores que já percebeu que uma das vantagens competitivas nacionais vai para as frutas, legumes e flores. Tudo produtos alienados pela Política Agrícola Comum e por sucessivos governos portugueses a troco de subsídios de não produção.

 

Por esta altura, a fruta portuguesa vai procurando mercados externos, vende-se fora da época dos outros até em países africanos e asiáticos.

 

Assunção Cristas foi há dias a uma feira em Madrid promover esta produção nacional. Aproveitou para fazer agulha para o peixe e para o sector das pescas que tutela. Aí é que se perdeu um bocado. Mas também, coitadinha, não sabe mais.

 

Feitos que estão os abates de embarcações negociados, disse a ministra da Agricultura e do Mar e de mais não sei quantas pastas, Portugal devia investir em novos sistemas de comunicação, em máquinas menos poluentes e com menor consumo de combustível.

 

Ou seja, em vez de solicitar a capacidade industrial instalada e para a qual existem competências nacionais - o projecto e construção de cascos hidrodinamicamente mais eficientes, por exemplo - lembra-se de apostar na importação de electrónicos e de motores. Não é que não faça também sentido, mas esquecem-se sempre de qualquer parte.

 

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publicado às 16:43

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