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Uma oligarquia sinistra

por Tempos Modernos, em 08.07.16

Sem a decência de os julgar por crimes de guerra, sem a vergonha que os impeça de ocupar cargos milionários (um mais que outro), ao menos que sejam forçados a explicar ao mundo como o tomaram por parvo.

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publicado às 20:27

Instabilidade, um destes dias

por Tempos Modernos, em 08.07.16

Primeiro, Marcelo Rebelo de Sousa avisou que não iria "dar um passo sequer para provocar instabilidade neste ciclo que vai até às autárquicas", no Outono de 2017. Ou seja, um Depois logo se via que entretanto desdramatizou.

 

Agora, comparou-se a um cogumelo grande que aguenta "por uns tempos" um cogumelo pequeno que é o Governo.

 

Não era preciso muito para Marcelo Rebelo de Sousa deixar a léguas o seu antecessor, quer na qualidade do magistério quer na popularidade. Mas convém não esquecer a natureza deste Presidente da República.

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publicado às 19:18

Queridas sanções

por Tempos Modernos, em 08.07.16

Apesar dos jornalistas que descobrem em declarações da área do PSD e do CDS-PP a defesa do país contra as sanções de Bruxelas, há gente menos optimista. Pacheco Pereira acredita haver gente no PSD, por exemplo, que quer as sanções e que precisa delas do ponto de vista político.

 

Claro que há sempre outras leituras, mas eu não confiaria em boa parte dos meus camaradas jornalistas no activo para trocarem certas proposições partidárias por miúdos. Quando, há dias, Schäuble se lembrou de sugerir um segundo resgate para Portugal, o melhor que ocorreu a Assunção Cristas para defender o País foi que "gostaria que Portugal, de facto, não se pusesse nos radares e não se pusesse na situação de ser objecto de comentários, porventura menos felizes".

 

Na ocasião, um canal televisivo fez a súmula de posições dos partidos em relação às declarações do ministros das Finanças alemão. Nela dava conta que todos os partidos se tinham manifestado contra as declarações de Schäuble. Uns de modo mais emocional, outros de de modo "mais assertivo", disse a jornalista referindo-se às declarações da presidente do CDS-PP.

 

Confesso que me pareceu forçado ver nas declarações de Assunção Cristas a condenação das declarações de Schäuble. Primeiro condena Portugal, que se põe a jeito, depois considera as declarações "porventura menos felizes". Ou seja, se as declarações são "porventura menos felizes", também podem não o ser. É isso que o porventura quer dizer.

 

Com aquele porventura, Assunção Cristas põe a hipóteses de as declarações serem infelizes, mas também abre a porta para que a afirmação de Schäuble tenha sido feliz. Se nestas declarações da antiga ministra da Agricultura havia qualquer assertividade condenatória do alemão, eu ia ali e já vinha.

 

 

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publicado às 18:45

Racismo mascarado

por Tempos Modernos, em 08.07.16

O antigo internacional português Luís Boa Morte chamou racistas às suspeitas acerca da idade do médio português Renato Sanches.

 

Obviamente, a ninguém ocorreria manifestar estas suspeitas se o futebolista fosse branco. Nem isso ocorreria ao treinado francês Guy Roux, nem aos que, por cá, puseram a ideia a circular.

 

Era bom que parassem para pensar os jornalistas que consideraram equivalentes os jogos de palavras entre Sporting e Benfica ao longo da Primeira Liga de 2015/2016. Não são. E fazer crer que são é mais uma vez do domínio da simulação. Do domínio da simulação da imparcialidade.

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publicado às 12:00

Por um destes dias, Pierre Moscovici foi barrado por jornalistas que lhe perguntaram das sanções contra Portugal e Espanha. O comissário europeu para os assuntos Económicos e Financeiro respondeu-lhes que "as regras dev[ia]m ser aplicadas de forma inteligente". 

 

Não ocorreu a ninguém perguntar se existe inteligência na Comissão Europeia. É que num mercado que funciona por representações e expectativas, Bruxelas vem mantendo ao longo de meses as economias ibéricas sob os holofotes mundiais.

 

 

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publicado às 11:47


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