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Um tipo fica satisfeito com a vitória no Euro 2016, mas custa-lhe a entender tanto discurso a explicar o que os franceses e o resto da Europa e do mundo finalmente já viram - o que é meterem-se com uma nação de poetas, com um país de marinheiros.
Sem memória futebolística, reparo agora que Éder marcou no ano passado o golo que permitiu interromper 39 anos sem vitórias frente à Itália.
Agora foi ele que interrompeu uma dolorosa série de vitórias francesa. É uma espécie de Santo Guerreiro surgido apenas contra os dragões da maldade da selecção portuguesa.
[fonte: corporacoes.blogspot.pt]
Na foto acima, António Carrapatoso, em 2014, falava à redacção do projecto digital que tem financiado desde essa altura.
O comentário desta fotografia devia fazer parte de qualquer entrevista para contratação de jornalistas.
A lei foi "escrupulosamente cumprida" na contratação do ex-vice-primeiro-ministro Paulo Portas pela construtora Mota-Engil.
Quase em paralelo, soubera-se que a contratação pela companhia financeira Arrow Global da ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, "não viola a lei".
Por uma coincidência tramada, Durão Barroso é nomeado para a administração da Goldman-Sachs sem "conflito de interesse ou qualquer outra matéria que constitu[a] um impedimento dessa natureza".
David Dinis também saltou directamente da assessoria de imprensa do antigo primeiro-ministro Durão Barroso para o jornalismo político. Mas está tudo muito bem e correcto no melhor dos mundos: então se não existe "uma imposição legal de “quarentenas” para o trânsito entre assessorias e redacções"...
Sobejas-lhes o respeito da lei, quando o que lhes falta é de outra natureza.
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