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Prioridade, mas só de alguns

por Tempos Modernos, em 27.11.16

Esta, das 18:54, onde Marcelo Rebelo de Sousa dizia que a "estabilidade do sistema financeiro" é "prioridade nacional" era para ser lida com esta, das 19:59, acerca da demissão de António Domingues da administração da Ciaxa Geral dos Depósitos.

 

Aparecem contratempos, dizia o Presidente da República, "uns dias de manhã", "outros diàs à tarde", "outros à noite" ou "à noitinha."

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publicado às 20:05

Afinidades

por Tempos Modernos, em 24.11.16

Os Estados Unidos elegem um presidente racista, sexista, intolerante, que ameaça com deportações massivas, violações de direitos humanos.

 

E os mercados financeiros norte-americanos respondem-lhe em alta.

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publicado às 13:22

Raparigas distraídas no jornalismo

por Tempos Modernos, em 23.11.16

Catita ver Raquel Abecassis perorar acerca da pós-verdade, palavra do ano para o dicionário Oxford.

 

A jornalista da Rádio Renascença, no auge da dúvida que assolou Cavaco Silva quanto a pedir a António Costa que tentasse formar Governo, escreveu doutoral que em Portugal a Constituição fazia com que se levasse muito tempo a formar Governo. Bastava conhecer o articulado da Lei Fundamental para perceber que não era dessa banda que vinha o empatar da  nomeação.

 

Pós-verdade é a ideia falsa assumida como verdadeira apenas por se adequar às nossas convicções. Alguma diferença entre uma pós-verdade e o que a jornalista disse acerca da Constituição e o tempo de formação do Governo?

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publicado às 14:54

Linguagem televistosa

por Tempos Modernos, em 15.11.16

Muito se possui por essa televisão afora. É que ninguém tem.

E também ninguém põe, toda a gente coloca.

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publicado às 22:12

Sinais positivos com borrasca à vista

por Tempos Modernos, em 15.11.16

Os sinais da economia (aqui, aqui e aqui) parecem ir apontando no sentido do crescimento. Por esta altura, no terceiro trimestre, já se farão sentir alguns efeitos do Orçamento do Estado 2016, em vigor apenas desde Março.

 

As melhorias não são tão rápidas quanto desejável, mas, para já, vão dando sentido ao que durante anos andaram a dizer aqueles a quem os jornalistas e comentadores televisivos, o conselho de finanças públicas, os partidos de direita e as confederações patronais chamam economistas radicais: Do blogue Ladrões de Bicicletas aos partidos da esquerda da esquerda.

 

Infelizmente, também, os sinais do sistema bancário europeu, a não resolução dos problemas das dívidas, a inoperância dos poderes europeus, da Comissão, a Berlim, passando pelo Ecofin, podem precipitar tudo no desastre.

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publicado às 14:35

"Essa é pro querido ouvinte/Do Interior"

por Tempos Modernos, em 15.11.16

 

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publicado às 13:52

Argumentos fracos

por Tempos Modernos, em 15.11.16

A administração da Caixa Geral dos Depósitos deve entregar as declarações de rendimento e património, quanto mais nao seja para, por exemplo, se evitar que os administradores possam deter participações em activos de outras instituições bancárias - uma incompatibilidade.

 

Sugerir, como Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP; que "quem não deve não teme" está longe de ser um argumento. É exactamente o mesmo tipo de argumento demagógico e perigoso que usam os defensores da vídeo-vigilância. Um tipo é livre de passear e fazer o que lhe apetece, sem ter câmaras apontadas.

 

 

 

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publicado às 12:44

Gente a (não) pensar, como de costume

por Tempos Modernos, em 15.11.16

No pico da luta dos taxistas com a Uber, João Matos Fernandes, o ministro do Ambiente, disse que a Uber não é uma operadora de transportes.

 

É caso para lhe perguntar então o que é que a Uber está sendo se não uma operadora de transportes?

 

Pouco depois, Vieira da Silva, ministro da Solidariedade, recusou pôr robôs a pagar segurança social pelos trabalhos que destroem, uma ideia que ouviu da boca do Reitor da Universidade de Coimbra:

 

"Num ambiente em que a geração atual deve pagar as pensões daqueles que estão aposentados, então nos casos em que objetivamente a máquina substitui as pessoas, essa máquina deve contribuir para as pensões dos que estão aposentados"

 

Abrem-lhe caminhos para continuar a manter um sistema público e universal de segurança social e o ministro recusa sequer considerar a hipótese, que a robotização do emprego, disse, faz parte do processo de modernização competitiva das empresas. Vieira da silva chega ao ponto de se preocupar com eventuais gastos da empresa com a fiscalidade, como se não poupassem o suficiente na eliminação de postos de trabalho,

 

Não se vai muito longe com este tipo de raciocínio tão amigo da desregulamentação e da supressão dos humanos.

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publicado às 12:18

Concerto empresarial

por Tempos Modernos, em 15.11.16

Em 2011, Judite de Sousa entrevistou sucessivos banqueiros sem se aperceber do movimento concertado para correr com o Governo de José Sócrates. Entretanto, depois disso, faliram bancos e até prenderam banqueiros (sim, e o então primeiro-ministro também, mas isso é outra questão).

 

Ora, anteontem, no Diário de Notícias e na TSF, lá tivemos uma entrevista a Ferraz da Costa com direito a comentários acerca da administração da Caixa Geral dos Depósitos. “Se a administração sair há responsabilidades políticas”, disse o histórico dirigente dos patrões portugueses. Há dias, Sol e jornal i tinham anunciado a saída breve de Mário Centeno. São os termos exactos em que Ferraz da Costa se expressa. E se a coisa até é uma possibilidade genérica, o texto das versões digitais do texto jornalístico não tinham uma única declração que lhes sustentasse a manchete.

 

Entretanto, também anteontem, mas à noite, na SIC, Marques Mendes, que até é o autor da questão da declaração de rendimentos, reclamou da oposição por não atacar mais António Domingues, o presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.

 

Ontem, na Renascença, esteve António Saraiva, a dizer que o dossiê “Caixa foi gerido desastrosamente, desde a nomeação da administração". Faz algum sentido, não todo, veja-se a recapitalização, mas a situação recebida do Governo de Passos Coelho e de Paulo Portas remete o lado realmente desastroso para tempos bem anteriores.

 

Do ponto de vista jornalístico e da ética, a questão da entrega das declarações de rendimentos é mais que óbvia notícia. Todavia, do ponto de vista empresarial e da economia, interessaria mais tratar da coisa em modo discreto. Como lembra, hoje, o nem sempre interessante Augusto Mateus, na mesma Rádio Renascença, há questões bem mais relevantes a discutir a propósito da CGD.

 

Ferraz da Costa, num dia, António Saraiva no outro, já são muitos patrões a bater na mesma coisa. Ainda por cima quando batem pelo mesmo lado e intercalados com o propagandista Marques Mendes – um que no tempo de Cavaco tratava de alinhamentos de telejornal. Nalguma coisa lembra a fronda bancária de 2011.

 

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publicado às 11:32

Um patriarcado demasiado terreno

por Tempos Modernos, em 14.11.16

Noutros tempos, aguardar-se-ia com interesse a publicação de uma obra do cardeal patriarca de Lisboa.

 

Com Manuel Clemente ainda saem de lá defesas da PàF ou dos colégios privados - uma boa fonte de rendimento da Igreja. 

 

Ao contrário dos antecessores imediatos, Manuel Clemente mete-se demais nas coisas de César.

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publicado às 09:53

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