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Um tipo equaciona a bondade da sua crítica àqueles camaradas jornalistas que na sequência da indicação de Vieira da Silva para ministro do Trabalho foram para as televisões e jornais dizer que era uma nomeação que agradava à esquerda.
Infelizmente, a realidade dá-lhe sempre razão. Os ditos camaradas devem mesmo viver numa qualquer realidade alternativa, um misto de Twilight Zone e a Terra do Nunca, onde a raça das notícias das medidas do ministro não chega e onde eles se mostram incapazes de somar dois e dois. É que com Vieira da Silva é, há muitos anos, cada tiro cada melro.
Agora, lançou-se legislação em França pelo direito a não se ser contactado pelos patrões, nas folgas, nas férias e fora do horário de trabalho. A noção de que não é óbvio o carácter abusivo de muitos desses contactos evidencia-se pela necessidade que alguém sentiu de os proibir.
Questionado acerca do assunto, o ministro português não se lembrou, mais uma vez, de grande coisa para dizer. Será assunto para debate e discussão em sede de contrato colectivo.
Em vez de fechar liminarmente a porta aos abusos, abriu antes uma janela aos patrões que insistam em trabalhar de modo desorganizado e sem planeamento.
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