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Altas patentes da Força Aérea envolvidas em caso de corrupção nas messes, dizia-se ontem nas primeiras notícias.
Se são altas patentes, pensa-se em coronéis e em generais. Vai-se a ver e, para já, há um major, dois capitães e três sargentos detidos.
Se se ficarem por aqui, há um mundo de diferença no que toca a responsabilidades. Um major comanda, quando muito, uma esquadra. É grave, mas altas patentes implicaria um outro grau de envolvimento da instituição - com quebras de confiança dramáticas na estrutura de comando.
Se a coisa se ficar por aqui, ou quem fez as peças não percebe nada de tropa, ou deixou-se ir na bazófia de quem passou a informação e publicou sem confirmar. Falhou, de qualquer modo.
(fonte: dn.pt)
Testemunha no julgamento da Moderna, Ângelo Correia, ou alguém por ele, desfiou os cargos que exercia em órgãos sociais de empresas, associações e cangalhada vária. Absolutamente impossível cumprir a tempo inteiro os deveres associados às dezenas de lugares.
Deve ser o que se passa com Marques Mendes e com muitos outros políticos que vemos ocupando tantos e tantos cargos em tudo e mais alguma coisa.
Nunca tiveram uma reunião, um contacto, uma diligência, uma conversa sobre nada daquilo em que periodicamente algumas destas empresas estiveram envolvidas. Desta vez foi o antigo presidente laranja com os vistos Gold, de outra vez foi outro qualquer, noutro qualquer assunto.
Da última vez que olhei, 69 por cento dos leitores do Diário de Notícias digital, respondentes a um inquérito DN, achavam que "a corrupção nos vistos Gold pode prejudicar a harmonia governamental".
Uma treta. O longo interregno de publicações de Tempos Modernos deveu-se muito a já estar tudo dito. Quantas vezes, desde 2011, aqui se escreveu que as zangas entre CDS-PP e PSD não passavam de fumo para distrair, que em nada se repercutiriam no caminho e actividade do Governo? Ide contá-las, se duvidais.
Mas não admira que aos inquéritos se responda no sentido em que se reponde. As peças publicadas nos jornais continuam a sugerir essa via. Tantos anos após Maquiavel, continua a não se distinguir discurso e realidade.
Paula Teixeira da Cruz é tão má agora quanto era antes de tentar arranjar bodes expiatórios à custa da má implementação de uma errada política centralista.
Pode soar a justificação cavaquista ou ladainha à Vasco Pulido Valente, mas as ideias de Crato já eram perfeitamente mediocres e relhas quando eu o dizia em redacção perante oposição massiva dos colegas em volta. O mesmo quanto a Isabel Jonet.
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