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Os exageros dão outra dimensão a crimes graves

por Tempos Modernos, em 04.11.16

Altas patentes da Força Aérea envolvidas em caso de corrupção nas messes, dizia-se ontem nas primeiras notícias.

 

Se são altas patentes, pensa-se em coronéis e em generais. Vai-se a ver e, para já, há um major, dois capitães e três sargentos detidos.

 

Se se ficarem por aqui, há um mundo de diferença no que toca a responsabilidades. Um major comanda, quando muito, uma esquadra. É grave, mas altas patentes implicaria um outro grau de envolvimento da instituição - com quebras de confiança dramáticas na estrutura de comando.

 

Se a coisa se ficar por aqui, ou quem fez as peças não percebe nada de tropa, ou deixou-se ir na bazófia de quem passou a informação e publicou sem confirmar. Falhou, de qualquer modo.

 

 

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publicado às 16:43

 

marques mendes.jpg

 (fonte: dn.pt)

 

Testemunha no julgamento da Moderna, Ângelo Correia, ou alguém por ele, desfiou os cargos que exercia em órgãos sociais de empresas, associações e cangalhada vária. Absolutamente impossível cumprir a tempo inteiro os deveres associados às dezenas de lugares.

 

Deve ser o que se passa com Marques Mendes e com muitos outros políticos que vemos ocupando tantos e tantos cargos em tudo e mais alguma coisa.

 

Nunca tiveram uma reunião, um contacto, uma diligência, uma conversa sobre nada daquilo em que periodicamente algumas destas empresas estiveram envolvidas. Desta vez foi o antigo presidente laranja com os vistos Gold, de outra vez foi outro qualquer, noutro qualquer assunto.

 

 

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publicado às 12:26

Repetir. Repetir melhor?

por Tempos Modernos, em 16.11.14

Da última vez que olhei, 69 por cento dos leitores do Diário de Notícias digital, respondentes a um inquérito DN, achavam que "a corrupção nos vistos Gold pode prejudicar a harmonia governamental".

 

Uma treta. O longo interregno de publicações de Tempos Modernos deveu-se muito a já estar tudo dito. Quantas vezes, desde 2011, aqui se escreveu que as zangas entre CDS-PP e PSD não passavam de fumo para distrair, que em nada se repercutiriam no caminho e actividade do Governo? Ide contá-las, se duvidais.

 

Mas não admira que aos inquéritos se responda no sentido em que se reponde. As peças publicadas nos jornais continuam a sugerir essa via. Tantos anos após Maquiavel, continua a não se distinguir discurso e realidade.

 

Paula Teixeira da Cruz é tão má agora quanto era antes de tentar arranjar bodes expiatórios à custa da má implementação de uma errada política centralista.

 

Pode soar a justificação cavaquista ou ladainha à Vasco Pulido Valente, mas as ideias de Crato já eram perfeitamente mediocres e relhas quando eu o dizia em redacção perante oposição massiva dos colegas em volta. O mesmo quanto a Isabel Jonet.

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publicado às 11:50


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