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Mas os gregos não querem de maneira nenhuma sair do euro e, como mostram as últimas sondagens, preferem um acordo draconiano e dolorosíssimo a uma alternativa.

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publicado às 12:15

Nenhum democrata lê isto e fica descansado. Angela Merkel comporta-se como uma tirana autoritária e prepotente, acolitada pelos cobardes que em todos os governos europeus (no português também, pois claro) lhe aparam sucessivos golpes criminosos e hegemónicos. A facilidade e apetite por esmagar e humilhar dizem muito sobre um carácter. 

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publicado às 14:49

 

(Foto: theatlantic.com)

 

Martin Schaüble, ministro das Finanças alemão e um dos sobredotados que na passada semana inventou o sequestro da banca cipriota, acha que os críticos têm é "inveja" da Alemanha.

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publicado às 09:11

As regras bem aplicadinhas

por Tempos Modernos, em 25.03.13

Espantoso, um jornal* faz um artigo sobre economistas portugueses que defendem a saída do euro e o último parágrafo é para o contraditório com João Duque e Silva Peneda a dizerem lá aquelas coisas que costumam dizer.

 

Acho que em toda a vida nunca vi contraditório em artigos sobre economistas que defendam mais austeridade ou a manutenção no euro. Parece que uns são um bando iluminado (vê-se, pelo sarilho em que nos meteram) e os outros uma espécie de lunáticos a pedir caução.

 

Pode ser que o exemplo frutifique por outras bandas, mas que sei eu de jornalismo? 

 

* Por acaso, é no jornal português que menos alinha com o discurso hegemónico. Há velhos e saudáveis hábitos no jornalismo que apenas os fora do sistema, como o jornal i, mantêm e praticam. Contraditório, pluralismo, etc.

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publicado às 09:46

Um partido por encontrar

por Tempos Modernos, em 20.03.13

 

(Foto: rr.sapo.pt)

 

Tirando o odiado Manuel Maria Carrilho e poucos mais, pelas bandas do PS são poucos os que perceberam o que se tem passado na Europa e no mundo nos  últimos anos. 

 

Com aquele tom e firmeza que o tornam notado, António José Seguro tem apesar de tudo dito uma ou outra coisa que poderia fazer sentido e no entanto não parece descolar nas intenções de voto. A circunstância de serem já bem conhecidas as diferenças entre o PS de Governo e o PS de Oposição até poderiam explicar a coisa, mas os motivos são outros. Entre os eleitores ninguém imagina Seguro como primeiro-ministro. Nem mesmo que já se tenha avistado Pedro Silva Pereira na comitiva do secretário-geral. Nem mesmo que à porta-fechada se fale em moções de censura.

 

Na oposição interna, António Costa, Augusto Santos Silva e Francisco Assis tentam levantar a cabeça, mas por essas bandas - a direita do PS - a percepção dos dias que correm ainda é mais difusa. Contarão espingardas, fazem contabilidade e gerem lugares a distribuir. Manuel Alegre, cuja capacidade de análise é mais fraca que o instinto, disse há dias que Assis, por exemplo, "não percebeu nada de nada".

 

Daniel Bessa, que é independente, foi ministro de Guterres e tem a seu favor ter fechado os hipers aos domingos, sugeriu que o país vai tão mal que o PS deveria integrar o Governo alargando a maioria que o sustenta. Desejos de quem viu parte da luz e ainda acredita que é possível salvar a sua parte no navio que se afunda. Pessoalmente, talvez se safe, mas o rombo não permite sequer que o barco consiga boiar.

 

Quatro parágrafos para chegar a Pedro Nuno Santos, um dos ex-dirigentes da JS (que de quando em vez vai dizendo coisas com sentido. Hoje no jornal i percebeu finalmente que "[e]stamos em guerra"Que "Portugal deve fazer pressão pública, promover ativamente alianças com outros países, aproveitar a energia dos protestos dos portugueses como instrumento de pressão negocial e, em última análise, rejeitar mesmo a aceitação de condições de ajustamento suicidas".


Contraditório é que numa altura em que sectores do PS parecem ter começado a perceber o que está em causa na Europa, no euro e no país que nos últimos quase 30 anos ajudaram a construir, se lembrem de recorrer a Jorge Coelho para apoiar em Viseu uma candidatura autárquica. O antigo ministro de Guterres é uma figura pessoalmente simpática, mas não tem condições para, em concomitância, continuar a ocupar espaço empresarial e espaço político.


 

 

 

 

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publicado às 16:51

Qual foi a parte que ainda não perceberam?

por Tempos Modernos, em 14.12.12

Em nome de que racionalidade e grande desígnio nacional se mantém a divergência económica de um país, o seu empobrecimento e o da população durante uma geração inteira?

 

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publicado às 10:10

João Marcelino sabe reconhecer argumentos politicos quando os vê, mesmo que um dos órgãos de comunicação que dirigiu tivesse organizado um debate semanal entre Santana Lopes e Sócrates no alto de um hotel de Lisboa. Depois disso, passaram os dois pela chefia do Governo. Com o saudado resultado que se conhece.

 

Escrever que existe "um problema à esquerda" e que bloquistas e comunistas "nunca conseguir[a]m apresentar uma alternativa para o financiamento do País" é um ponto de vista. Só que não é verdade que os dois partidos não tenham apresentado alternativas. Que o director do Diário de Notícias não as aprecie, é outra questão. Mesmo que algumas delas intersectem os pontos de vista do Nobel Krugman, um liberal, ou  de João Ferreira do Amaral, antigo conselheiro económico dos europeístas Mário Soares e Jorge Sampaio, ou até, de certa maneira, de Manuel Maria Carrilho, e haja cada vez mais gente a defender a saída da moeda única.

 

O que João Marcelino escreve hoje não passa do lugar-comum em muitas chefias de jornal distraídas. Gente que antes de aqui termos chegado viu o futuro de Portugal em figuras como Santana Lopes e José Sócrates.

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publicado às 11:00

A moral de quem sobe o IVA e o IRS

por Tempos Modernos, em 15.11.12

 

(Foto: sol.sapo.pt)

 

Ataque à economia por ataque à economia, talvez os parlamentares que sustentam a maioria governamental devessem evitar atirar pedras aos  grevistas.

 

É que os números da recessão provam à saciedade como o Executivo tem telhados de vidro neste campo. 

 

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publicado às 15:21

Sauve qui peut*

por Tempos Modernos, em 15.09.12

Na feliz expressão de Ana Sá Lopes, Portas tenta "convencer-nos de que fuma «troika», mas não inala".

 

É o salto em frente que mais do que fragiliza a coligação em dia de enormíssima manifestação. Portas é aquele fulano que fica sempre bem na fotografia e há sempre quem se preste a ajeitar-lhe o cabelo e a sacudir-lhe o pó do blazer.

 

*Título roubado a Lawrence Durrel, num dos seus volumes dedicado às cenas da vida diplomática (e afinal o que é que está fazendo o ministro dos Negócios Estrangeiros?)

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publicado às 23:45

Confirmam-se...

por Tempos Modernos, em 12.09.12

certas e determinadas coisas.

 

Não se alimenta impunemente um clima de ódio e de terra queimada.

 

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publicado às 22:05


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