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O estado da arte do jornalismo português

por Tempos Modernos, em 02.11.13

 

As ondas são gigantes na Nazaré e a TVI passa uma infografia da CNN a explicar por que é que as ondas são gigantes na Nazaré.

 

Deve ser falta de meios da estação portuguesa para enviar uma equipa de reportagem ao Instituto Superior Técnico, à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ou ao Instituto Hidrográfico.

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publicado às 21:05

O investimento estrangeiro possível

por Tempos Modernos, em 30.04.13

 

(Foto: espoliados.blogspot.com)

 

O forte lóbi apostado em transformar o porto lisboeta em local de vilegiatura (afastando as centenárias ocupações da marinha de comércio da margem norte do estuário do Tejo) terá de contar com um corropio de salvamentos aéreos.

 

No dia 18, o terminal de cruzeiros de Lisboa bateu recordes de ocupação. Mas, já à saída, perto de Cascais, junto ao cabo da Roca, o Balmoral, um dos sete navios desse dia, foi visitado por um helicóptero. Era preciso resgatar um passageiro britânico, de 79 anos, vítima de alegado ataque cardíaco.

 

Ontem, o Boudica, navio de cruzeiro que na semana passada andou por Lisboa,  também teve de recorrer à Força Aérea. Motivo, o mesmo, desta vez para retirar uma inglesa de 74 anos, com fortes dores abdominais.

 

É o sossego dos reformados do norte europeu, trocado por salvamentos radicais. E se a Força Aérea carregar nas tarifas, ainda se torna um meio extra de obtenção de receitas. 

 

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publicado às 10:38

Outra vez o mar

por Tempos Modernos, em 31.10.12

 

 

(Foto: dinheirovivo.pt)

 

Maria João Rodrigues, que noutra encarnação foi ministra do Trabalho de António Guterres, acaba de sugerir a Júlia Pinheiro que Portugal devia encher a orla marítima com parques eólicos (produzindo e vendendo energia, como terá feito a Dinamarca) e estações de aquicultura para produção de peixe em condições mais próximas das naturais.

 

Para qualquer das coisas necessita de engenheiros e arquitectos navais. Uma percentagem altíssima, são pouco mais de duas centenas e conheço-os a quase todos, está no estrangeiro. Quanto a estaleiros navais, capazes de construir esse tipo de equipamentos, o Executivo aliena-os como se vê com os de Viana do Castelo, unidade industrial tutelada pelo Ministério da Defesa.

 

Já a ministra Assunção Cristas, embora tenha a pasta do Mar, só trata das pescas. Mas como se viu há dias está mais voltada para a importação de equipamentos electrónicos e máquinas marítimas.

 

Em Portugal, anda esta gente toda a falar de mar há não sei quantos anos só que os decisores políticos ainda nem sequer foram capazes de perceber o que é que precisam de ter. Aqui há tempos o Executivo anunciou o lançamento de um sítio na internet onde se pudesse apresentar ideias mas nem isso avança.

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publicado às 12:54

É pedir ao senhor ministro

por Tempos Modernos, em 11.08.12

Pelos vistos, desapareceram documentos sobre o negócio dos submarinos.

 

Ainda bem que Paulo Portas fez segundas vias.

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publicado às 09:24

 

 

... capazes de gerar riqueza com o mar, mas no Governo parece falar-se mais do que se planeia e projecta.

 

Talvez seja para dar graxa aos militares - que poderão ter as suas virtudes, mas a de criar riqueza não é uma delas - e baixar a tensão provocada por um ministro na pasta errada.

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publicado às 17:43

Titanic há 100 anos

por Tempos Modernos, em 15.04.12

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publicado às 22:01

Desígnios nacionais

por Tempos Modernos, em 20.03.12

 

Defeito de formação, nunca percebi como é que a Comissão dos Oceanos que aí andou produzindo um livro para o sector deixou de fora cientistas do único curso português que ensina a construir navios e do único centro onde se faz investigação sobre o sector.

 

Duarte Silva, antigo administrador dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), era aliás o único membro da comissão que percebia de construção. O resto eram juristas, oficiais da armada, biólogos.

 

A invenção de uma Nokia portuguesa passou pois por uma comissão que até poderia discutir assuntos de mar mas incapaz de pensar nos mais óbvios meios tecnológicos de exploração e investigação oceânica: navios e plataformas off-shore.

 

Há dias, a Galp anunciava o interesse em prospectar petróleo na costa alentejana. Quem lhes construirá as plataformas? Assim de repente conheço cinco engenheiros portugueses a trabalhar nesta área, só que na Noruega.

 

Por outro lado, Assunção Cristas é ministra do Mar. Pasta recorrente quando o PSD e o CDS-PP chegam ao Governo. Mas será ministra só no nome e na parte que toca às pescas.

 

Por conta da Empordef, a construção e reparação navais têm estado com Pedro Aguiar Branco, que agora quer privatizar os ENVC.

 

Nada mal vindo dos partidos que defendem o Mar como estratégico para Portugal. Um empresário qualquer que tome conta dos desígnios nacionais.

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publicado às 13:34

Os trabalhos da ministra de competências incertas

por Tempos Modernos, em 05.01.12

 

Assunção Cristas ainda não teve tempo de deitar cá para fora a lei orgânica do seu super-ministério, um concentrado megalómano com competências na Agricultura, Mar, Ordenamento do Território e Ambiente. E isto pese embora saber-se que andam passeando por outras mãos alguns dos presumíveis pelouros da estrelinha ultra-católica do CDS-PP.

 

 

Miguel Relvas ficou-lhe há dias com os restos mortais da Frente Tejo, uma cena de requalificação ribeirinha que se a governação fizesse sentido deveria pertencer ao Ordenamento, território da ministra. Em simultâneo, na Defesa, Aguiar Branco vai-se entretendo com os assuntos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Ora, como se sabe, barcos são coisa que nada tem a ver com Mar, verdade?

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publicado às 19:45

Tiro à água

por Tempos Modernos, em 05.08.11

Em português de lei, e antes de o Dicionário da Academia das Ciências ter incorporado quase tudo que antes era erro (como túlipa e tulipa, dióspiro e diospiro), não se usavam os termos "estada" e "estadia" nas mesmas circunstâncias. 

 

Embora tenha passado a ser aplicado indiscriminadamente, o termo "estadia" tinha originalmente a ver com a permanência dos navios em porto. O que as pessoas faziam nos hotéis eram "estadas", vocábulo entretanto caído em desuso e substituído pelo termo para os barcos.

 

Assim, na grande maioria das vezes, nos jornais e na linguagem corrente, quando se escreve ou diz "estadia", o termo mais correcto a aplicar seria "estada". Mas, depois, há quem goste de inovar. A propósito do Santa Maria Manuela - irmão do Creoula e um dos lendários lugres da frota bacalhoeira portuguesa - no Fugas, do Público, fala-se da "estada alfacinha" do navio e frustra-se uma chance de ouro para aplicar correctamente o termo "estadia".

 

A despropósito: Aprendi a diferença entre "estada" e "estadia" com Baptista-Bastos, jurado (e não júri) do Faz-de-Conta, concurso da RTP 1, apresentado por Raul Solnado.

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publicado às 21:09

Vamos dedicar-nos à exportação do pescado

por Tempos Modernos, em 18.06.11

A ideia peregrina de pôr o Mar sob tutela de Assunção Cristas, nova ministra da Lavoura, mostra que no Governo não se sabe o que fazer com a dita Nokia Portuguesa.

 

No fundo é ordem para esquecer o seu papel na investigação, na construção e na indústria, na energia, no off-shore, no turismo e pensar-se apenas na perspectiva Pescas.

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publicado às 11:55


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