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Já com um morto confirmado, corre o sequestro em França e apenas a CM TV interrompe a emissão para dele dar notícia.

 

A SIC Notícias prossegue com o debate futebolístico entre Gomes da Silva, Rogério Alves e Guilherme Aguiar.

 

Na TVI 24, Sporting, Benfica e Porto, presidentes, vendas, enganos, continuam a ser o tema da gritaria de Pedro Guerra, Jose Pina e Manuel Serrão.

 

Na RTP 3, o ex-futebolista Costinha, o treinador Marco Silva e o jornalista Carlos Daniel  comentam o Euro.

 

As três estações mais antigas demoram a dar a notícia. Nem se percebe exactamente se terão tido logo conhecimento do sequestro, tal é a demora a dele dar conta. A TVI 24 ainda avançou com a informação em rodapé de ùltima Hora. As outras nem isso. E tardaram-na no alinhamento do noticiário.

 

Que fazer quando só o canal tablóide fez o que tinha a fazer?

 

 

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publicado às 09:43

Daqui a dez anos falamos do resto

por Tempos Modernos, em 12.05.16

A confirmação deste postado, cinco meses depois.

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publicado às 15:00

Rumo ao destino

por Tempos Modernos, em 29.12.15

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Paulo Portas segue então para comentador com o olho em Belém. Tem o exemplo de Marcelo Rebelo de Sousa - as televisões preferem audiências a informar, como se viu durante mais de 15 anos e no enormíssimo frete da despedida do catedrático de Direito dada em directo na TVI.

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publicado às 13:23

Precisões semânticas

por Tempos Modernos, em 06.07.15

Ter o ex-director do Diário Económico,António Costa,  na TVI, e José Gomes Ferreira, na SIC, a dizer coisas sobre a vitória do Não no referendo grego não é informação. É intoxicação.

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publicado às 20:33

Um tipo esforça-se, mas os jornais permanecem no limiar do ilegível.

 

Numa das revistas do Correio da Manhã, folheada por acaso enquanto se esperava por um frango, leio Cintra Torres, agora em versão tablóide de promotor das ideias mais populistas e conservadoras.

 

Com as europeias quase a chegar, o publicista televisivo aproveita para atacar a lei da cobertura jornalística eleitoral. Cito Cintra de cor: "a última que resta dos anos 1970."

 

Cintra Torres,  que se dedica à crítica televisiva, terá um de dois problemas. Ou é ignorante, e não conhece legislação essencial sobre a área que cobre profisisonalmente, ou mente.

 

Como já aqui foi dito, a lei é de 2001 e não dos terríveis tempos do PREC.

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publicado às 20:13

O estado da arte do jornalismo português

por Tempos Modernos, em 02.11.13

 

As ondas são gigantes na Nazaré e a TVI passa uma infografia da CNN a explicar por que é que as ondas são gigantes na Nazaré.

 

Deve ser falta de meios da estação portuguesa para enviar uma equipa de reportagem ao Instituto Superior Técnico, à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ou ao Instituto Hidrográfico.

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publicado às 21:05

A frente anti-pluralista

por Tempos Modernos, em 29.09.13

Com a opinião pública terraplanada pelo boicote das estações televisivas, pelos oficiais do espectáculo mediático, pelos jornais que dizem que a lei diz o que não diz, com o tiro de partida dado por Passos Coelho, a nas últimas semanas tão pedida alteração da lei da cobertura jornalística eleitoral conta, desde ontem, com o alto patrocínio do inadjectivável Cavaco.

 

Mas, afinal, o que diz a lei?

 

No Artigo 49º - Comunicação Social – alínea 1 refere que “[o]s órgãos de comunicação social que façam a cobertura da campanha eleitoral devem dar um tratamento jornalístico não discriminatório às diversas candidaturas”

 

Suscita dúvidas? A mim não suscitou. Como a lei é de 2001 e já foi aplicada nas eleições locais de 2005 e de 2009, em princípio não deveria implicar divergências interpretativas. Mas um grupo poderoso de jornalistas resolveu opor-se a esta lei que garante o pluralismo.

 

Directores de informação alegam terem surgido interpretações "posições mais restritivas" e que “não é humana e tecnicamente possível” dar o mesmo destaque a todas as candidaturas.

 

Mas que disse realmente e desta vez o presidente da CNE sobre o artigo em causa?

 

Que “[o]nde as televisões forem, onde puderem ir, pois que não podem ir a todos os círculos eleitorais, como é evidente, mas onde forem devem dar um tratamento não discriminatório”.

 

Que interesses servem estes jornalistas? O da informação não é de certeza. E quer Cavaco, quer Passos Coelho, com as responsabilidades que lhes advêm dos cargos Executivos que ocupam, já colheram a, em nada democrática, vontade de alteração da lei da cobertura eleitoral que directores dos canais televisivos e de algumas rádios semearam.

 

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publicado às 16:17

Ninguém, André Freire?

por Tempos Modernos, em 25.04.13

"O académico, que considera positivo que além do socialista a RTP tenha também contratado o social-democrata Nuno Morais Sarmento, realça que ninguém critica o facto de a TVI manter apenas o ex-líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, «sem contraponto»."


Talvez André Freire devesse sair dos salões da (não) reflexão sobre a democracia imposta pelas empresas jornalísticas. E, tanto quanto se sabe, a frequência da TVI ainda é atribuída por concurso público e ocupa um espaço físico que mais ninguém pode ocupar.

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publicado às 13:21

Bardamerda

por Tempos Modernos, em 25.02.13

 

 

(Foto: marinha.pt)

 

A postagem tem estado difícil. O mais das vezes a vontade é do insulto.

 

Um ex-secretário de Estado ameaça mandar "tomar no cu" os fiscais das finanças que lhe pedirem a factura da bica, para depois, trafulha, dizer que era uma crítica ao peso do Estado e não ao Governo a que pertenceu - não por acaso, repito, não por acaso, o criador da referida intrusão.  É sempre assim. Os que mais maldizem o Estado - Viegas fá-lo há anos- são dos primeiros a corromper-lhe as funções e a pervertê-lo para, em ciclo vicioso e premeditado, poderem destruí-lo e deitá-lo ainda mais abaixo. 

 

Um governante sem ponta por onde se lhe pegue, o tipo de figura cuja entrada nos salões mais que justifica a saída das almas mais sensíveis, é convidado por uma estação televisiva privada para botar discurso sobre o futuro do jornalismo. Não chega a falar, que um grupo ruidoso canta-lhe a Grândola e persegue-o ruidoso quando ele tenta escapar.

 

No maior partido da oposição, vários militantes, um bando imbecil que só pode não fazer a mínima ideia do país em que vive e das condições em que subsiste a maioria dos seus concidadão, insurge-se, que desrespeitaram a liberdade de expressão do senhor ministro.

 

Ao coro socialista, juntaram-se vários jornalistas. Ora, foi exactamente em redacção que mais vezes me mandaram calar e ameaçaram de despedimento. Gostava por isso de ver mais jornalistas, desses que enchem a boca para defender o ministro, lutarem tanto pela liberdade de expressão dos seus camaradas dentro das próprias redacções.

 

Outro canal privado anuncia uma aposta na opinião. Ao leque de comentadores habituais resolveu juntar uma mão cheia de figurões que andam não tarda há 40 anos a dizer coisas sobre o país sem que o país tenha ganhado fosse o que fosse com tão preclaros pontos de vista.

 

Os mesmos patetas que nos jornais celebrararam Sócrates como o salvador a pátria e depois se arrependeram, ou que escreveram odes a Gaspar, para agora arrepelarem cabelos com os sucessivos erros de previsões, prosseguem como directores. Não se lhes vislumbra vontade de começarem a escrever algo inteligente ou que seja relevante para os leitores.

 

António Borges viu renovado o contrato para continuar a fazer o que faz e a dizer o que diz. E não me esqueço do semanário que quis vender a luminária como primeiro-ministro.

 

Um bispo é acusado de assédio sexual e canalhamente dois dos seus companheiros de igreja aproveitam para o tirar do armário.

 

Cada um dos parágrafos podia remeter para vários sítios, mas falta a vontade de chafurdar na estrumeira.

 

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publicado às 16:11

Terraplanar o jornalismo*

por Tempos Modernos, em 21.02.13

José Alberto Carvalho anuncia que os três canais televisivos andam a ver se se concertam já nos debates autáquicos para mudar a lei eleitoral que os obriga a não privilegiar os cincos maiores partidos. Só que, lamentavelmente para o jornalismo e para a informação, o que está mal não é a lei. O que está mal são as capacidades operacionais das estações e o que perdem para o espectáculo comunicacional. Será menos esclarecedor um debate com dez partido em vez de cinco? Depende de como fôr feito. Se calhar tem de demorar mais tempo do que aquele que as estações estão dispostas a dispensar.

 

O director de informação da TVI prefere o ruído e as luzes à informação, jornalismo e democracia, mesmo que afirme o contrário. O que diz sobre o caso das vaias a Relvas no ISCTE adensa essa convicção. Bem pode acusar Estrela Serano de fazer uma avaliação política ao afirmar que Relvas não tem autoridade para falar do que será o jornalismo nos próximos 20 anos. Ao convidá-lo, a avaliação de José Alberto Carvalho foi também política. Tal como foi a de todos os directores de jornais que agora defenderam o ministro. Ao não ter previsto o que ia acontecer, Carvalho deixa também a desejar no que toca à capacidade de análise.

 

* Já depois de escrito o post, descobre-se que o recurso ao argumento "político"  de José Alberto Carvalho vai mais longe do que parecia quando escolheu Relvas para discursar no ISCTE e quando saíu em sua defesa. Alguns arautos da isenção política  têm dificuldade em lidar com factos e com rigores que lhes ponham em causa ideias feitas.

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publicado às 17:48


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