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Espionagem rodoviária

por Tempos Modernos, em 04.08.11

 

Percebe-se que os ministros se façam rodear de assessores e chefes de gabinete de confiança.

 

Percebe-se um pouco menos que haja a mesma exigência com o pessoal de secretariado, mas ainda assim admite-se que possa haver quem defenda a necessidade de ir buscá-lo fora dos quadros dos ministérios.

 

O que não se consegue entender tão bem é a nomeação de motoristas, mesmo receando-se a "tradicional" bisbilhotice da classe - uma malta ociosa que passa demasiado tempo sem nada para fazer enquanto espera pelos seus conduzidos.

 

Outra hipótese é que sejam lugares para preencher as quotas de boys das juntas de freguesia laranja onde existe uma clientela igualmente militante mas menos qualificada para o uso da ponta-e-mola e da faca na liga da alta intriga política.

 

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publicado às 11:58


89 comentários

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De Anónimo a 06.08.2011 às 12:39

utilização da viatura pública para uso privado (deslocação entre local de trabalho e residência mas não só).
Não é uso privado, porque o motorista está sempre de serviço. A qualquer hora pode ser chamado à acção. Imagine: A viatura ficou na garagem do serviço. A meio da noite o "patrão" exige a presença do motorista (pode ter acontecido uma tragédia e ele precisa agir de emergência). O condutor terá que ir primeiro à garagem do serviço buscar aviatura, perdendo um tempo precioso que pode até ser fatal para as diligências do patrão. Considerando isto, eu diria que até os motoristas dos magnatas privados levam a viatura de trabalho para casa. E outros motoristas também. Aqui na rua onde moro, o vizinho é motorista de uma furgoneta de uma empresa de distribuição. Quando ele está em casa, o furgão lá está estacionado à porta. Qual é o problema?
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De José Manuel a 06.08.2011 às 21:18

Carissimo amigo anónimo, cheira-me que o senhor faz parte do grupo dos que nada querem fazer que existam alterações na sociedade portuguesa, será quiçá até motorista da função pública.
Assim para lhe responder, digo-lhe desde já que pouco me importa se um qualquer motorista de uma empresa privada se serve das viaturas dessa mesma empresa, isso é um problema do patrão dele e esta situação não pode servir de desculpa para o que se passa na função pública, em que os automóveis são pagos essencialmente por quem trabalha e paga impostos, que não deve ser o seu caso. Os motoristas são-no 24 horas por dia, é verdade, mas já imaginou o que era os administrativos que também o são funcionários durante as mesmas 24 horas, trazerem as secretárias, cadeiras e computadores para casa.
O simples facto do motorista levar a viatura para casa não evita que uma eventual tragédia se dê, a desegane-se pois não é o "patrão" que resolve alguma coisa, por vezes só estorva, pelo que não deve vir para aqui atirar areia para os olhos.
Há também muita gente que tem dito que existe inveja, quando se fala de acabar com os abusos que existem existem muitos que lhe chamam demagogia, pois eu entendo que o único caminho a seguir é acabar com desculpas e com estes e outros abusos, porque senão qualquer dia não vai haver dinheiro para, por exemplo a saúde.
Viva Portugal e abaixo todos os que não querem que existam mudanças.
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De Anónimo a 07.08.2011 às 14:04


Excelentíssimo Sr. José Manuel:
O meu comentário foi fundamentado numa reflexão racional no entendimento da logística operacional relacionada com a actividade de motorista quer na esfera dos privados quer no âmbito específico de altas entidades do Estado.
Agora O seu comentário parece-me fundamentado exclusivamente num sentimento desprovido de racionalidade e até de baixo nível ao tecer considerações ofensivas sobre este seu concidadão.
Quando V. Exa afirma "...abaixo todos os que não querem que existam mudanças..." revela, no mínimo, alguma "rigidez mental"... porque, meu caro, não só há mudanças boas e outras más, como por outro lado, a apreciação do sentido da mudança (ser boa, ou má) está relacionada com o posicionamento social, cultural e espiritual de quem a aprecia. Um exemplo concreto: Há quem defenda a mudança com a integração de Portugal na Espanha. Ora, de acordo com a sua afirmação acima referida, é deitar abaixo todos os que se opõem a esta mudança.
Respeitosos cumprimentos.
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De José Manuel a 01.09.2011 às 00:37

Caríssimo Anónimo
Suspeito que V. Exa. fará parte do grupo dos iluminados deste País, que tudo fazem para baralhar os restantes e assim continuarmos na mesma; reparo também que deve ser muito bom em filosofia ao fundamentar o seu comentário numa "reflexão racional", vejo ainda que é um grande entendido na gestão de motoristas.
V. Exa. entendeu mal o que eu escrevi, mas vou explicar novamente.
Eu tenho grandes amigos que são motoristas e que sabem do meu pensar, não tenho por hábito esconder o que penso; eu sou contra o facto do estado gastar dinheiro com pessoas que prestam serviço a outros "funcionários". Também não concordo que existam funcionários parados durante o horário de trabalho e que sejam chamados a trabalhar após o mesmo sem que o mesmo seja justificável conforme está na legislação respeitante a horas extras.
Aceito que um qualquer serviço da função pública (central ou local), tenha os motoristas necessários para esse serviço, não posso é aceitar a mordomia de ir buscar e levar o "patrão" a casa ou que a viatura não recolha a um parque dessa mesma entidade e vá para casa de um qualquer funcionário, entre outras coisas; caso o Sr. não tenha reparado os motoristas são pagos com dinheiro do Estado e não com o dinheiro do "patrão", por outro lado não acho que estes "patrões" mereçam todas as mordomias que têm, pois basta ver o estado em que o País se encontra.
Quero também dizer a V. Exa. que em momento algum dos meus comentérios pretendi ofender alguém, manifestei a minha opinião de forma directa e objectiva, não chamei para a discussão motoristas privados (até porque são realidades distintas), nem se Portugal deve ser integrado na Espanha.
Como V. Exa. pode verificar não fujo aos temas e ainda lhe digo que faço parte do grupo de Portugueses que estão fartos de ser chulados, roubados e esfoliados.
Viva Portugal e abaixo todos os que não querem que existam mudanças.

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