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Nem de propósito, Mira Amaral assina hoje no Público um artigo onde fala de energias renováveis e sustentabilidade.
O ex-ministro cavaquista - que tem uma pensão de 18 mil euros obtida de uma forma que só o seu elevado mérito justificará - não fala uma única vez da energia nuclear, a cujo lobby pertence.
Mais uma vez, puxa dos galões do Técnico - uma forma de se legitimar - esquecendo que o seu ex-"brilhante aluno" Carlos Pimenta não é o único engenheiro nem docente daquela casa que ataca a opção nuclear. Persiste em indicar uma ligação como docente que desconheço dos anos que lá passei, e que foram muitos. Acena o currículo também com o objectivo de humilhar o socialista Carlos Zorrinho.
Ignoro se o texto de Mira Amaral terá sido podado de referência à sua menina dos olhos nuclear.
Há dias de sorte, eu sei. Mas no dia em que o diário publica o artigo do ilustre engenheiro a atacar as renováveis, titula também em 1ª página que "depois da devastação do sismo Japão enfrenta o pior desastre nuclear desde Chernobil". E dedica três páginas à coisa.
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