Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Não dissocio Paulo Portas nem Durão Barroso da condenação à morte e da execução de Saddam Hussein.
Num dos primeiros países do mundo a abolir a pena de morte, com o preceito da inviolabilidade da vida humana previsto na Constituição, os dois governantes tornaram forças de segurança portuguesas cúmplices dos actos de guerra que conduziram à captura e execução do tirano, antigo amigo dos ocidentais.
Se tivesse sido a portuguesa GNR a capturar Saddam, gostava de saber se o teriam entregado à tutela norte-americana ou iraquiana, violando o artigo que interdita a entrega de criminosos que possam vir a ser condenados à pena capital.
Hoje, a Amnistia Internacional, acusou a União Europeia por cumplicidade nos abusos cometidos pelos Estados Unidos nos programas de detenção e transporte de presumíveis terroristas.
Nunca se impedirá um terrorista de atentar contra a liberdade e os direitos humanos. Que os estados ocidentais não ultrapassassem essas barreiras era o mínimo exigível.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.