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Sobre o conteúdo nem vale a pena falar, tal é o carácter nazi da ideia.
Já sobre o título do artigo tenho opinião. App é abreviatura da palavra inglesa para aplicação.
O seu uso nestas circunstâncias é escassamente informativo (só quem sabe do que se trata percebe o título) e cheira a preguiça (falta de vontade para desenvolver uma abreviatura própria).
E embora não seja essa a intenção, um jornalista também não tem de usar nos seus textos aquilo que é o nome de um produto comercial. Tem obrigação de explicar aos leitores de que se trata isso a que se chama App. Não é preciso falar no Excel se se souber o que é uma folha de cálculo, nem falar do word se se souber o que é um processador de texto.
Que o termo gay tenha entrado no vocabulário nacional já diz muito do provincianismo nacional, que vê no falar as línguas dos outros uma marca de superioridade. Mas a força de uma cultura também se confirma na capacidade para criar os seus equivalentes técnicos.
Já me basta que aqui ao lado, neste blogue, numa plataforma portuguesa, exista uma lista de tags. Ninguém se lembrou de lhes chamar etiquetas?
Alguém pensa que no Portugal dos Descobrimentos não havia termos portugueses para as várias partes do navio, tecnologia de ponta e ainda por cima nacional?
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