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Nas últimas semanas, as aulas e a escassa falta de vontade de olhar para o país têm tornado os Tempos Modernos algos bissextos.
Mas há coisas que não posso passar em claro. Quase que aposto singelo contra dobrado que, antes de final do ano, quase todos os portugueses (excluem-se os bancos e os do costume: vítores bentos, miras amarais, bagões félixes, armandos varas, jorges coelhos, ângelos correias, dias loureiros) serão chamados a pagar mais da crise e a chegarem-se também à frente com subsídios de férias e de Natal.
Para já, aponta-se, sobretudo, aos funcionários públicos e a há malta que respira aliviada - "os parasitas" estavam mesmo a pedi-las. Apesar do reforço da canga, logo chegará a vez dos que não sabem que a pele dos outros dói tanto como a deles.
Até amanhã, na Avenida.
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