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O Governo de Sócrates não se aguentará muito mais tempo. Os mesmos jornais que em início de mandato gabaram o carácter autoritário do primeiro-ministro (chamaram-lhe capacidade de realização) assobiam já para o lado. Agora quase ninguém se lembra de ter elogiado o homem. Já ninguém andou com ele ao colo.
Pelo sim, pelo não, pachecos pereiras, marcelos e outros comentadores alinhados anunciam um executivo de salvação nacional que chegará em manhã de nevoeiro
Talvez venha liderado por Guilherme de Oliveira Martins, ouviu-se ontem Santana Lopes dizer na TVI. Talvez o primeiro-ministro venha a ser o vencedor destas próximas legislativas (Sócrates ou Passos Coelho).
O CDS pode ou não entrar na coisa, dizem os comentadores do estado a que chegámos. Deverá depender da boa disposição e magnanimidade dos dois partidos mais velhos para distribuirem as sobras do festim.
Era clarificador que o BE e o PCP anunciassem estar dispostos à união para formar Governo, indo primeiro separados às eleições.
Um pré-acordo de carácter governamental seria mais um dado a ter em conta no grande jogo.
Nenhum dos dois partidos é responsável pela crise e talvez ganhassem com o anúncio de estarem dispostos a meter a mão na acção executiva.
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