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Uma proposta criminosa

por Tempos Modernos, em 29.10.11

Depois de se lembrar de impor mais meia hora de trabalho diário, o Governo pondera fechar o metro de Lisboa uma hora mais cedo, às 23h, em vez da actual 1h e encerrar algumas estações às 21h.

 

Bem se vê que estas cabecitas nunca na vida usaram transportes públicos, não conhecem a população que têm, nem nunca viram a quantidade de gente que ainda regressa a casa bem adiantada a noite ou o aumento de passageiros que o Metro tem tido.

 

Para já testa-se o pessoal, mas que a ideia lhes passe sequer pela cabeça mostra a visão de que o Executivo está imbuído e quais são os seus objectivos.

 

E apesar de todas estas propostas, que raiam o civicamente criminoso (e pondero o que digo), ainda seguem à frente nas sondagens.

 

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publicado às 07:42


41 comentários

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De Zé a 30.10.2011 às 19:14

ESTÁ A CIRCULAR POR TODA A ESPANHA!
E para PORTUGAL?
PORQUE NÃO
Reduzir os salários de TODOS os cargos políticosem 50%.
Retirar TODOS os subsídios, abonos ou subvenções. Apenas poderão auferir osalário.
Limitar o salário dos cargos políticos ao valor de 25 salários mínimos (+/-12.500 ?).
Apenas poderão auferir UM salário. Regime de exclusividade absoluta.
Ter direito a uma SÓ REFORMA mas só dispor dela qdo atingir o limite de idadecomo qualquer cidadão.
ACABAR COM TODAS AS REGALIAS EXTRAS E ABUSIVAS AO EXERCÍCIO DIGNO DASRESPECTIVAS FUNÇÕES.
LIMITAR O VALOR DAS REFORMAS (TODAS) AO VALOR DE 3.000,00€ POR PESSOA.
REDUZIR NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA O NÚMERODE DEPUTADOS NESTA 1ª- FASE PARA 180.
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De Anónimo a 30.10.2011 às 19:48

Mais uma golpada - JorgeViegas Vasconcelos despediu-se da ERSE
É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE , ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois
anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE ». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE , os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso parasi próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas, voltemos à nossa história...
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE ? Amissão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos , os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE ?Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.
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De Anónimo a 30.10.2011 às 21:53

Como dizia minha avó, "casa onde não á pão todos ralham e ninguém tem razão". Isto só mostra que não têm coragem políca de ir ao fundo da questão, chamar os responsaveis por este vulcão enorme chamado cratera ou BURACO -CORTAR COM AS REFORMAS VITALÍCIAS DOS POLíCOS NÃO SE CONTENTAM COM UMA TEM VARIAS, acomulam ainda com vencimentos e outros extras, etc. é porque isto é tão escandaloso que me recuso a mencionar mais , sim porque o simples cidadão que tudo paga só tem uma reforma, algumas de miséria. Olhem sejam felizes se forem capazes,
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De NUNO M a 30.10.2011 às 22:02

estao-nos a obrigar a pagar um serviço mais caro e a oferta é menor.

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