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Mário Soares encabeçou esta semana o manifesto Por um Novo Rumo, onde se juntam várias pessoas próximas do que será a esquerda socialista.
O antigo Presidente da República, sempre pragmático, esteve várias várias vezes a par dos caminhos que as coisas tomaram na Europa e que aqui nos conduziram. Com Maastricht, embora até defendesse o referendo, não foi suficientemente claro. No essencial, embora contestando modos e contornos, pareceu sempre ter visto esses mecanismos de integração como males menores.
Provoca um travo amargo vê-lo dizer que "A UE acordou tarde para a resolução da crise monetária, financeira e política em que está mergulhada". O excesso de pragmatismo às vezes engole-nos a alma.
Nota: Até apetece pegar na frase-gancho do presidente da JSD: "O vosso manifesto chega bastante atrasado." Mas só nessa, nada mais daquilo que diz é aproveitável. Não foi sempre o PSD co-responsável pelas mesmas políticas e orçamentos por muito que tente passar a ideia contrária? É que Catroga era ministro de Cavaco quando lançou a primeira parceria público-privada e foi com Cavaco que a Função Pública tanto engordou. E com Barroso e Santana nada mudou no cuore das políticas laranjas.
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