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O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, renunciou ao salário como governante com a justificação de que a asuteridade tem de ser para todos.
A atitude podia ser só demagógica, mas tem contornos mais preocupantes.
Primeiro dá o sinal de que é legítimo trabalhar sem se receber. Depois esconde que, ao contrário da maioria, terá outros meios que lhe permitem não morrer à fome, se ficar sem receber durante os meses que durar o seu mandato, como sucessor de Berlusconi, imposto pelos mercados e aprovado por Angela Merkel e por Sarkozy.
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