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António Capucho, há dias, em debate na SIC-Notícias, afirmou que o PS não tinha moralidade para falar das nomeações de Catroga, Braga de Macedo, Teixeira Pinto e Celeste Cardona para a EDP futuramente chinesa.
Em abstracto, António Capucho tem razão. Nunca o PS se coibiu de distribuir cargos e lugares no aparelho de Estado como se o Estado fosse a sua coutada pessoal.
Na prática, não tem razão nenhuma.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Cascais e ex-conselheiro de Estado indicado pelo PSD não se limita a fazer uma crítica - legítima - ao PS.
Capucho usa-a para branquear a actuação do seu partido, o PSD, e do parceiro de coligação, o CDS-PP.
Agora que toca os seus não vê no caso nada de invulgar ou pouco claro, Então se até são chineses que mandam agora na empresa.
Apenas comprova que os partidos escolhem para aconselhar o Presidente da República, senadores mais preocupados com os preciosismos técnico-jurídicos que com a ética e a cidadania.
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