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É má a experiência que tenho com a distribuiição de direitos de autor. Conheço muitas e muitas histórias semelhantes. Não se anunciam números nem vendas e mais não se faz que distribuir - quando se distribuem - adiantamentos iniciais.
Embora não a pratique (digamos que sofro daquilo a que os historiadores chamam mentalidade de entesouramento e gosto de ter os objectos materiais nas mãos) vejo a pirataria com bons olhos.
Em regra, não é aos autores que aproveita o grosso da receita das edições e estranho até quando vejo tantos alinharem ao lado das editoras e distribuidoras em processos legislativos de eficácia duvidosa.
A pirataria pode destruir redes e complexos industriais monopolistas, mas não destrói a criação nem o criador. E são estes que me levam a adquirir uma obra. Impedir a circulação de uma obra criativa é impedir a livre circulação de uma ideia e por conseguinte um atentado à liberdade.
Isso é tanto mais verdade quando tantos artistas começam já a surgir via net e quando esta pode ser usada como modo primário de distribuição, sem intermediários. É a reacção do império contra os bárbaros e sabe-se bem quem saiu vitorioso.
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