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A nomeação de Vasco Graça Moura para a direcção do Centro Cultural de Belém (CCB) tem sido gerida da pior forma possível.
Se o currículo do escritor é quase irrepreensível (infelizmente, há o seu alter ego de cronista caceteiro e a defesa da pena de morte), o recente ataque de vários militantes laranjas a lugares apetecíveis (EDP e Águas de Portugal) acabou por ensombrar a escolha.
Como um mal nunca vem só agora é o conselho directivo do CCB que se demite em bloco por reprovar "eticamente a forma como a Secretaria de Estado da Cultura conduziu o processo, por alegadamente ter, numa primeira fase, garantido a recondução de Mega Ferreira e depois invocar a impossibilidade política da recondução."
Entre os demissionários, encontra-se Laborinho Lúcio, antigo ministro da Justiça cavaquista.
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