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Em tempos, quando acompanhei fugazmente a cobertura do Caso Moderna, cruzei-me com Cristina Esteves, que nem sabe quem sou.
Mas foi, na altura, dos poucos jornalistas televisivos sociável, sem tiques de vedetismo, com que me cruzei. Sempre lhe apreciei os pivôs e textos, sem facilitismos, rigorosos, elegantes. O tom calmo e a dicção claríssima.
Esta semana, na RTP-Informação, assisti a parte das entrevistas que foi fazendo. Comecei com a de Noronha do Nascimento, a propósito da abertura do ano judicial - tema que bem merecia outro post.
Formada em Direito, preparada, dominando os assuntos, consistente, deixou sempre o presidente do Supremo expôr os seus pontos de vista (também a merecer post) e terminar os raciocínios. Não deixou de o questionar sobre a destruição das escutas de Sócrates, nem sobre outras acções polémicas da justiça à portuguesa.
Sem corporativismos, faz muito mais pelo direito à informação que certos jornalistas imprensariais, escudados numa pingue carreira de cargos de chefia.
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