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Os tempos não andam de feição para os doutorados em Direito que dizem coisas.
O Público foi perguntar a vários especialistas o que achavam da decisão governamental de proibir as empresas de transportortes de divulgar os números da greve de quinta-feira.
Há quem defenda, como os socialistas Pedro Bacelar de Vacsoncelos e Isabel Moreira, que a decisão revela falta de transparência, põe em causa o direito à informação e tenta condicionar a leitura da greve
Já Paulo Otero afasta uma tentativa de negar o direito à informação. Para o professor universitário na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa o que se procura é "desvalorizar qualquer repercussão estatística da greve" e evitar as tradicionais guerras de números.
Eu diria que se contradiz, mas isso sou eu que me formei em engenharia e tenho a mania que dados estatísticos são informação.
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