Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Portugal não é a Grécia.
Espanha não é Portugal.
Itália não é Espanha.
[Pois segundo um antigo primeiro-ministro transalpino o seu país "está numa situação económica muito mais sólida" que a espanhola]
Nesta lengalenga infantil todos acabarão por entrar na história.
Ao menos será uma maneira de os meninos europeus decorarem os países que era uma vez constituíram a União Europeia.
Morreu a produtora de Laços de Ternura embora à primeira vista isso passe de forma imperceptível no Público. Na versão online do jornal, assinala-se antes a morte de uma produtora de Hollywood chamada Polly Platt.
Esta notícia peca por duas coisas. O filme ganhou cinco óscares e correu com título português, logo deveria ser esse o título usado na notícia, em vez do original Terms of Endearment. E depois há o título do artigo. Se se pusesse "Morreu a produtora de Laços de Ternura" em vez de "Morreu a produtora de Hollywood Polly Platt" haveria mais leitores para a coisa.
Proprietários, directores e editores de jornais falam constantamente da necessária aposta nos formatos online. Infelizmente, e ao contrário do que afirmam, a aposta não é dos empresários mas sim dos pais dos estagiários ou jornalistas muito juniores e em formação que maioritariamente integram boa parte destas redacções, com informação editada mediocremente. Os seus filhos trabalham de borla ou são tão mal pagos que até o passe social se torna uma despesa brutal.
Paulo Macedo assumiu-se como ministro do Sistema de Saúde e não apenas do Serviço Nacional de Saúde.
Mas havia dúvidas? Não era ele o vice do BCP para os seguros de Saúde?
Pedro Tadeu fala sobre os atentados de Oslo, mas bem podia generalizar. Eu descobri isso no dia em que me tornei jornalista.
Duro, Cavaco encrespou-se com o Estatuto Político-Administrativo dos Açores. Convocou o País para uma comunicação de Estado. Com a população suspensa das declarações, correram rumores sobre o estado de saúde de S.Exa., sobre demissões eminentes.
Mas a montanha tinha parido um rato. As críticas fariam sentido, mas nada que justificasse o estardalhaço - muito menos depois da forma como, três meses antes, tinha lidado com o continuado caso madeirense.
Nesse mesmo ano, em Abril, Cavaco visitara a Madeira. Preocupados e cuidadosos, os deputados regionais do seu partido, o PSD, tinham recusado que o chefe de Estado presidisse a uma sessão da Assembleia Regional. Na altura, à chegada ao Funchal, Cavaco achou sensato e adequado elogiar o sucesso das autonomias.
Mas o preocupação de Alberto João Jardim em evitar o contacto de Cavaco com o "bando de loucos" existente naquela Assembleia pode agora ver-se baldada: Representantes desta alegada sucursal madeirense do Júlio de Matos andam dirigindo-se a Belém, queixando-se da falta de condições para eleições livres.
Publicado em português em 1997, O Cânone Ocidental, de Harold Bloom, tem no final uma lista dos livros axiais dos escritores considerados decisivos pelo crítico norte-americano.
Na ocasião, o rol foi complementado com a indicação de traduções portuguesas existentes à época. Cerca de 14 anos depois, voltou a reeditar-se a obra. Pena que a lista final tenha ficado por actualizar com as muitas dezenas de novas traduções entretanto feitas. Grave, num título sobre literatura desejavelmente de referência.
... não disse nada sobre o atentado de Oslo.
Já se diz para aí tanta coisa.
Num post no Jugular sobre o alinhamento dos telejornais no dia a seguir ao atentado de Oslo, Ana Vidigal questiona(-se) se terá "padrões muito elevados".
Lendo os dois posts em que critica a eleição de António José Seguro (aqui e aqui) e sendo conhecida a proximidade de Ana Vidigal com o PS de Sócrates - uma cena que trazia a espessura de Canas, Vara ou Lello - eu diria que não, que os padrõezinhos da artista plástica não são assim muito, muito, elevados.
António José Seguro sai vencedor de umas eleições em que terá convencido pouca gente das suas capacidades para encostar a verdadeira direita às cordas.
Também se duvida que seja capaz de refundar o partido como pediu Mário Soares - embora para já tenha recusado a revisão constitucional tal como defendeu o antigo Presidente da República.
Depois de deixar a autarquia, António Costa tratará dele e voltará a pôr o PS na linha justa. Quer se goste quer não, o novo secretário-geral andou durante os seis anos de Sócrates a fazer críticas ao Governo. Mansinhas, mas críticas.
Não sei quem fez a entrada
mas defender que o BE "expurgou" o eurodeputado Rui Tavares sai do domínio da interpretação e da subjectividade jornalística para cair no da publicação de factos errados. Imagino que quem escreveu não terá acompanhado o caso.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.