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Os mercados entraram em pânico mas a ideia do referendo grego às medidas de austeridade é obviamente uma excelente notícia para a democracia.
Que os governantes portugueses e europeus (e os comentadores na comunicação social) não o percebam ou sequer saibam o que fazer é outra questão. E bem diferente. Radica numa cartilha social homicida, vingadora, e no excesso de fé no mercado.
Os juros da dívida portuguesa até podem ter trepado, mas, esse sim, é um sacríficio por que vale a pena passar.
Álvaro Santos Pereira é um ministro perigoso. A ideia de pôr em cima da mesa da concertação social a semana de trabalho de 48 horas fará regressar a pausa domincal, regredindo a organização laboral para o modelo do campo de trabalho ou da primeira revolução industrial.
O grave não é que a coisa entre em vigor. Dificilmente passará. Grave é que um Governo, eleito democraticamente no século XXI, tenha ideias destas.
O PSD de Passos Coelho é constituído por sociopatas laborais. Mas que terá o desaparecido Paulo das famílias a dizer sobre o assunto?
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