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Hoje estou em dia de espantos.
Passará pela cabeça de algum responsável pela política de língua de um país que uma das maiores bibliotecas do mundo, em Xangai, não tenha livros dos autores essenciais, na língua desse país?
Nota 1: No pacote do Camões, deve ser enquanto Carlos Reis não conclui a sua demorada tarefa de editar Eça de Queirós criticamente na Casa da Moeda, vão umas traduções em inglês do autor. Pode ser que o Instituto Shakespeare dê uma ajudinha nos custos de envio.
Nota 2: Ia mais bem servido o Camões se tentasse evitar o fim de milhares de livros nas guilhotinas das editoras, aproveitando-os para entregas a bibliotecas estrangeiras e escolares seleccionadas.
Não passará pela cabeça de ninguém conceptualmente actualizado usar a História ou a Sociologia como ferramentas de adivinhação do futuro.
Que motivo haverá para recorrer à Economia, outra Ciência Social e Humana, como se de um Zandinga infalível se tratasse?
As métricas desenvolvidas pelos economistas lançam luz sobre o que se passou, depois de as coisas se terem passado. Tal e qual como fazem a História ou a Sociologia. Pouco permitem dizer sobre o que ai vem.
Não basta, às vezes, um primeiro-ministro, um político já à altura desastrado, dizer que os portugueses andam a comprar gato por lebre para mudar o futuro?
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