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Pelo sim, pelo não...

por Tempos Modernos, em 19.05.12

 

... se eu fosse ao Banco de Portugal quando recebesse as velhas notas de escudo não as deitava fora.

 

Nunca se sabe quando teremos de as voltar a tirar do colchão.

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publicado às 16:50

A conta em que nos têm

por Tempos Modernos, em 19.05.12

 

Afinal, a justificação é do gabinete do ministro. O deputado Meneses apenas terá assumido a função de pé-de-microfone.

 

Dizem do gabinete do ministro adjunto que "como é óbvio, a decisão de publicar ou não uma determinada notícia compete exclusivamente aos membros da direção editorial de um órgão de comunicação social".

 

É mais grave. Se fosse só um deputado a achar que éramos parvos, ficava a gente mais descansada.

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publicado às 15:52

A ver se eles são parvos

por Tempos Modernos, em 19.05.12

 

Luís Meneses tem da política um certo traquejo.

 

Pelo menos da parte que versa sobre as justificações falaciosas.

 

Para o deputado do PSD, em declarações a um canal televisivo qualquer, se o jornal não foi condicionado daí decorre que não se pode acusar o ministro de tentar condicionar.

 

A pergunta é: Ele acha mesmo que somos parvos?

 

Mal comparado, é assim como se em caso de homícidio apenas se fosse a julgamento nos casos concretizados deixando as tentativas de homicídio de fora das investigações.

 

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publicado às 13:29

Condicionar como verbo reflexo

por Tempos Modernos, em 19.05.12

Nos comentários do Público online ao novo caso Relvas, há quem critique veemente a tentativa de condicionamento de um jornal feita por um político.

 

Condicionamento haverá sempre, fora os próprios e pessoais. Haverá os jornalistas que não se deixam condicionar; outros que sim, deixam; os que nem dão por isso; os que fazem um escândalo com um simples "olhe que se enganou no que escreveu"; e até, e são muitos, os que já vêm de casa condicionados por defeito.

 

Mas não são apenas os políticos a condicionar. E se neste caso existe a agravante de as ameaças virem de um actor executivo, outros condicionamentos não vêm de lados menos poderosos. Tal como estão, as redacções são escolas práticas de condicionamento.

Na prática, há poucas maneiras de fugir às inevitáveis tentativas de pressão. Venham de onde vierem. Inclusive internas. Duas imprescindíveis:

 

Variedade nas redacções. De idade, experiência, percurso, formação, ideologia.

 

Mas também vínculos contratuais fortes, definitivos e sem excessivas diferenças salariais. Que blindem o jornalista com a capacidade de dizer não e até de deixar a página em branco contra a pressão do fecho e das vendas. 

 

É isso que o leitor deve exigir se quiser uma imprensa livre e capaz. Não há mercado nem dinheiro privado para isso? Mais um motivo para não vender a RTP, afastar de vez os governantes da tutela e das tentações e não embarcar nas cortinas de fumo dos assessores.

 

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publicado às 11:18

Lenços brancos em São Bento

por Tempos Modernos, em 19.05.12

 

O que é conhecido da persona pública de Miguel Relvas pouco o recomendaria para o cargo de Ministro.

 

São da ordem da Física alguns dos motivos que justificariam a sua não inclusão. Falta de gravidade e falta de densidade, a que curiosamente não falta uma massa muito específica associada ao conhecimento prático do aparelho laranja e da sua manobra.

 

Como criatura e demiurgo da coisa não podia faltar a um Executivo. Mal chegado, eficaz, tratou de arregimentar uma mão cheia e variada de bloggers, jornalistas e fazedores de opinião. 

 

Nas últimas semanas voltou à ribalta por causa das secretas.  Ontem, o Público acusou-o de ameaçar pessoalmente o jornal e, com laivos canalhas, uma jornalista.

 

Se é verdade, Passos Coelho saberá o que há a fazer.

 

Só se espera que por causa do gravíssimo atentado à ética e à liberdade de imprensa não se desviem todos os holofotes para a honra ofendida da classe esquecendo pelo caminho a nebulosa das secretas.

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publicado às 07:53


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