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Terraplanar e construir por cima

por Tempos Modernos, em 21.05.12

 

As moedas austríacas lembraram-me O Terceiro Homem, filme de Carol Reed, com mão de Orson Welles e Graham Greene, passado na Viena do pós-Guerra. Uma intriga mais de crime que de espionagem e com muito escassa virtude.

 

Um mundo sujo e sórdido, como parece ser o mundo publicado dos serviços secretos portugueses. Uma estrutura que é demasiadas vezes notícia e que parece estar sempre a fazer o que não deve, a mando não se sabe muito bem de quem, e defendendo interesses que não os de Estado.

 

São já demasiados casos, muitas idas de ministros ao Parlamento. Feche-se a coisa, reformem-se chefias e agentes e construa-se uma nova agência de raiz. Aquilo que ali está não tem solução.

 

E era isso que se devia discutir antes de se ser interrompido pelo novo caso Relvas.

 

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publicado às 19:17

O estranho caso das moedas austríacas

por Tempos Modernos, em 21.05.12

 

Não sei que se passa que nos últimos dias ando sempre com euros austríacos no bolso.

 

E deram-mos em sítios diferentes.

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publicado às 18:43

 

Há quem use dois pesos e duas medidas quando fala de Liberdade de Imprensa.

 

Como é óbvio, haverá ali gente capaz de perceber que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social nunca conseguirá apurar os factos. Relvas apenas ensaiou uma manobra de diversão fugindo ao que está em causa.

 

Se tivessem um bocado de respeito por quem os elege e lhes paga os ordenados para nos representar deixavam-se de demagogias e perdas de tempo.

 

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publicado às 15:39

Finalmente, o Camões para Dalton Trevisan

por Tempos Modernos, em 21.05.12

 

Diz a má língua curitibana que Trevisan não se flagra na rua, sempre fechado em casa. Há décadas, recusando contactar o mundo,

 

Brasileiro de origem polaca, nascido em 1925, licenciado em Direito, Dalton Trevisan faz contos curtos, despojados. Procura, lembrou Fernando Assis Pacheco, no prefácio ao Cemitério de Elefantes*, a concisão do Haikai, poemas japoneses de três versos.

 

Anacoreta, o óbvio Vampiro de Curitiba, título de um dos seus livros mais conhecidos, anda mais do que escassamente publicado em Portugal, como aliás a maioria dos escritores brasileiros que interessam.

 

É literatura para quem gosta de literatura. Silenciosa, exacta, rigorosa. Páginas brevíssimas, intensamente preenchidas. Crueldade, vidas rarefeitas, ternura destruída.

 

Há anos que receava que o Camões passasse ao seu lado, que o deixasse ir sem dar por ele. Os portugueses nem sabem o que ali está.

 

* É o único livro do autor publicado em Portugal. Neste momento nem sequer está disponivel no catálogo da Relógio de Água. O resto que se vai apanhando é em edições brasileiras.

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publicado às 14:57


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