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A confusão semiótica do jornalismo catequista

por Tempos Modernos, em 09.05.12

A tróica veio para "ajudar" Portugal. Impôs austeridade, fome e desemprego.

 

O Syrisa contesta a austeridade. É a "Esquerda Radical". 

 

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publicado às 18:38

Inenarrável a decisão da hierarquia católica de trocar o do dia de Todos os Santos, um dos escassos feriados religiosos assinalados de norte a sul, de forma pública, por muitos e muitos milhares de portugueses, pelo 15 de Agosto, que uma boa parte dos crentes nem sabe o que celebra.

 

(Para não falar da aberrante inconsequência que configura a eliminação dos feriados: eliminados apenas por que sim, por uma questão de fé sem argumento numérico que o justifiquem. Bem podem directores e editores nos jornais afirmar o contrário, atrelados à ladainha governamental e das confederações patronais.)

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publicado às 16:18

Do meu Francisco de Holanda preferido*

por Tempos Modernos, em 06.05.12







Esperando que este outro também nos caia mesmo no goto e a ver o que irá dar a Grécia, onde a maior surpresa é o resultado do Syriza, partido que apostou numa governabilidade diferente à Esquerda.




* Não nos devemos esquecer que também há o pintor.

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publicado às 20:25

"Without my heart what can I do?"

por Tempos Modernos, em 06.05.12

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publicado às 16:08

Abrir a caixa de Pandora

por Tempos Modernos, em 04.05.12

Durante anos tive um chefe que me perguntava o que é que eu tinha contra o lucro nas vendas, de cada vez que eu me queixava do preço de qualquer produto.

 

Eu perguntava-lhe o que é que ele tinha contra eu poder ficar com mais dinheiro para comprar outras coisas.

 

Sabe-se bem onde está cada um de nós. O que até tem a sua piada, atendendo ao que no último ano se tem vindo a saber sobre o mundo e o país.

 

A promoção que Soares dos Santos ignorava teve algumas óbvias vantagens. Agora, ficámos com um valor para as margens de lucro e estruturas de preços das grandes distribuidoras, dessas que vendem aos portugueses para depois se deslocalizem e redistribuirem os lucros aos contribuintes dos Países Baixos.

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publicado às 20:40

Atão e agora do que é que o homem vai viver?

por Tempos Modernos, em 04.05.12

Dos títulos parvos (de que tanto gosto).

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publicado às 16:46

 

A informação é um bem público inestimável
(Mensagem do Sindicato dos Jornalistas no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa)


1. A informação é necessária, imprescindível e tem um valor inestimável.


A informação habilita os cidadãos a conhecer melhor a realidade em que vivem. Uma informação livre permite-lhes fiscalizar melhor os poderes e as políticas públicas; dá-lhes voz e espaço para propor e exigir.


Uma informação livre, de qualidade e pluralista faz saber o que propõem e o que realizam as organizações cívicas, as forças políticas, as instituições económicas, os sindicatos, os movimentos sociais, as universidades e centros de investigação, as instituições culturais e desportivas; promove o interesse pelo saber e pelo conhecimento, a fruição dos bens e serviços culturais, do património material e imaterial; reflecte o que pensam, o que anseiam e o que propõem os cidadãos e as suas organizações e fomenta o espírito crítico.


Uma informação que valoriza a cidadania está sinceramente empenhada em conferir permanentemente saberes e competências aos cidadãos; torna-os mais capazes de conhecer, de analisar, de discutir e de decidir sobre as suas vidas e sobre a vida da colectividade; habilita-os a fazer escolhas informadas sobre os órgãos de soberania, as autarquias locais e sobre o seu futuro.


Sem informação livre, plural e de qualidade, não há verdadeira Democracia.


2. A informação como bem público necessita de jornalistas livres e com direitos


A informação livre, plural e de qualidade só pode ser assegurada por jornalistas vinculados a um corpo de normas éticas e deontológicas, a um património de
leis da arte da profissão consolidado ao longo de décadas e décadas, e a um estatuto profissional que lhes impõe deveres imprescritíveis perante as fontes, as pessoas objecto do seu trabalho, e o público.

Por assumirem um tão elevado grau de exigência e por estarem submetidos ao mais amplo escrutínio dos seus actos profissionais e do seu trabalho, os jornalistas necessitam da correspondente protecção nos mais variados domínios – do direito de acesso à informação à protecção no emprego, da garantia de sigilo profissional à liberdade sindical, da cláusula de consciência ao direito a um salário justo.


3. A informação como bem público exige redacções capazes


Ao assinalar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Sindicato dos Jornalistas chama a atenção dos cidadãos e dos poderes públicos para o continuado agravamento das condições de trabalho dos jornalistas em inúmeros órgãos de informação, em particular com os despedimentos de centenas de profissionais nos últimos anos, a depreciação do estatuto salarial, a intensificação do ritmo e da duração do trabalho, a redução dos espaços destinados à informação, a desvalorização da grande reportagem, o primado da superficialidade.


Neste contexto, são de particular gravidade as situações de precariedade, de contratados a recibos verdes ou a prazo, bastante generalizada entre os jovens jornalistas mas não só. Não é possível garantir a independência e a liberdade de informar de jornalistas que podem ser sumariamente despedidos no dia seguinte ou no mês seguinte.


O SJ alerta também para a preocupante degradação do próprio “mercado” da comunicação social, em particular ao nível da imprensa, com sucessivas quebras de vendas e de audiências, sem dúvida reflexo da crise económico-financeira que diminui o poder aquisitivo dos leitores, mas cujas raízes mergulham num problema já estrutural do país: a gritante diminuição dos hábitos de leitura de publicações periódicas.


A presente crise representa um extraordinário desafio aos jornalistas e às empresas. É necessário demonstrar – agora mais do que nunca – que a informação, de qualidade e feita por profissionais qualificados e exigentes consigo próprios, constitui uma alavanca essencial para sairmos dessa crise, colocando em discussão no espaço público as suas causas e promovendo as soluções para ela.


4. A informação como bem público exige serviços públicos de qualidade


É neste contexto que o SJ reafirma mais uma vez a decisiva importância dos serviços públicos de comunicação social – de agência noticiosa, de rádio e de televisão – que o Governo e a maioria parlamentar querem desmantelar, com o pretexto demagógico da crise, mas visando cumprir uma agenda neoliberal de privatizações a todo o custo.


O SJ sublinha que a existência de serviços públicos de comunicação social prestados por operadores de capitais exclusivamente públicos (RTP) e maioritariamente públicos (Lusa) representa uma garantia permanente para os cidadãos, as suas organizações e as mais variadas instituições, de que o pluralismo, a diversidade informativa e a cobertura da realidade e das iniciativas das comunidades – em todo o país e no mundo – são asseguradas.


Ao assinalar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o SJ salienta que a protecção e o desenvolvimento de serviços públicos de informação livres da influência dos poderes são imprescindíveis à democracia e que uma verdadeira democracia não subsiste sem eles.


Lisboa, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 2012

A Direcção

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publicado às 09:11

Fernando Lopes (1935-2012)

por Tempos Modernos, em 02.05.12


Do cinema a trazer a mudança.

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publicado às 19:41

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publicado às 17:58

"Todos juntos a uma voz"

por Tempos Modernos, em 02.05.12

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publicado às 17:46



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