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Aparentemente, a defesa de Mácario Correia rejeita a perda do mandato autárquico a que o presidente da Câmara Muncipal de Faro foi condenado pelo Supremo Tribunal Administrativo.
O argumento é de que os factos que resultaram na condenação se referem a actos - violação do Plano Director Municipal e do Plano Regional de Ordenamento do Território - cometidos noutra câmara municipal: a de Tavira, a que presidiu anteriormente.
No fundo, pretende-se esvaziar a decisão judicial, como se fosse ética ou democraticamente razoável que um autarca culpado de violar dois dos mais importantes instrumentos de gestão municipal pudesse permanecer em funções.
Actualização: Entretanto, elencaram vários argumentos.
O presidente do Barclays não foi o único a demitir-se na sequência de um caso de manipulação de mercados e pelos vistos há mais gente, noutras instituições, que devia ir atrás.
As referidas manipulações tiveram impacto sobre a Libor, que têm servido, por exemplo, para os bancos portugueses fixarem os juros para compra de habitação.
Responsáveis já vieram dizer que as artimanhas Marcus Agius e seus rapazes não tiveram implicações nesta área.
Ora, o que não têm faltado para aí, são banqueiros a mentir e a roubar*. Pode mesmo acreditar-se na garantia que dão a propósito do impacto desta manipulação nas hipotecas imobiliárias dos portugueses?
*Embora a coisa só dê multa, deve haver outro termo para a manipulação de números de modo a enganar os mercados e os bancos puderem apropriar-se indevidamente de verbas que não eram deles, mas agora não me ocorre o termo técnico.
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