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Maioria zangou-se com os termos usados pelo PCP e pelo BE para se referirem ao primeiro ano em que em Portugal não se assinala o Corpo de Deus como feriado.
O PCP falou em roubo de feriado, o BE falou em direita rançosa.
A destempo, também parece que a eventual saída de Jorge Jesus devia ter sido equacionada pelo menos desde o jogo com o Estoril.
O técnico devia então ter sido substituído (ao menos temporariamente) pelo Trapattoni.
Com um técnico sem nervos e capaz de segurar os resultados, teriam ao menos vencido o campeonato nacional.
Além da manifesta incompetência e da crença religiosa numa sociedade a tender para o escravocrática e sem direitos sociais, demonstram ter em fraca conta a criatividade e esforço que serão postos na sabotagem de medidas do género.
Ricardo Salgado é outro que não se entende muito bem quando se queixa de que portugueses preferem o subsídio de desemprego a trabalhar no Alqueva.
Paulo Morais não tem deixado de acusar o grupo Espírito Santo, que Salgado dirige, de ser um dos principais beneficiários das parcerias público privadas que arrecadarão seis a sete por cento dos recursos anuais do Orçamento de Estado.
Se é de subsídios que se fala, Salgado não prescinde do seu. Ainda por cima milionário.
Em 2012, Salgado pode ter visto o salário descer para os 548 mil euros anuais, mas que importa isso quando se sabe que nem sempre tem sido particularmente rigoroso nas contas?
(Foto tvi.iol.pt)
Confesso não ter a mínima pena de Rui de Carvalho, autor de uma queixosa carta às Finanças.
Com uma entrevista ao Jornal de Negócios, Miguel Sousa Tavares corre o risco de, inadvertidamente, ter iniciado um movimento imparável de derrisão destrutiva de Cavaco, o Presidente da República.
Na blogosfera de maior audiência (aqui, aqui, aqui, aqui) e nas redes sociais vão surgindo mais candidatos a inquérito da Procuradoria. E o mundo também já deu pela coisa.
Para muitos, a manifestação de amanhã, convocada pela CGTP para Belém e pedindo a demissão do Governo, ganha um novo atractivo.
Assim de repente, ocorrem-me quatro conceitos/termos/expressões sistematicamente utilizados nos jornais com significados muito diferentes daquilo que realmente querem dizer: colaborador, assertivo, mãe solteira e sexo explícito.
Um dos derradeiros intérpretes de uma certa tendência da música francesa.
Com Cavaco decididamente não dá. O algarvio é como um Benfica em fim de campeonato. Há sempre uma qualquer areia a emperrar-lhe a engrenagem. Nada lhe sai bem.
O Conselho de Estado - de cuja marcação se soube através da inconfidência de Marques Mendes, sem que outros conselheiros tivessem sido informados - foi marcado para o Dia dos Açores. Vasco Cordeiro, presidente do Governo regional, não assiste à reunião, pois claro.
Há muito que Carlos César usa com Cavaco uma linguagem musculada. Mas, mesmo que o antigo presidente do Governo regional açoriano se queira posicionar na corrida a Belém, não foi ele que marcou a data.
A data escolhida não evidencia apenas incompetência dos serviços da Presidência. Mostra também a atenção que autonomias e unidade nacional merecem ao actual inquilino de Belém. Logo ele que, em 2008, alarmou os portugueses ao decidir falar-lhes em directo sobre o Estatuto Político-Administrativo dos Açores - único assunto que em dois mandatos lhe mereceu tal dramatização.
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