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Paulo Portas segue então para comentador com o olho em Belém. Tem o exemplo de Marcelo Rebelo de Sousa - as televisões preferem audiências a informar, como se viu durante mais de 15 anos e no enormíssimo frete da despedida do catedrático de Direito dada em directo na TVI.
Deve ser por viver na Grande Lisboa e 56 por centos dos inquiridos viverem no Norte e no Centro.
(maisfutebol.iol.pt)
Prossegue a necessidade de fumigar o ministério da Educação de Crato, mas também o da Solidariedade do Mota Soares - uma criação de Portas.
Escolas privadas a ficarem com turmas das públicas à conta do dinheiro dos contribuintes e, mais curioso, uma instituição particular de solidariedade social a fiscalizar a atribuição do Rendimento Social de Inserção.
Ou seja, um conjunto empreendedor que em vez de fazer pela vida, de criar negócios inovadores, apostar no risco, no mercado competitivo, e produzir bens transacionáveis e exportáveis, que é aquilo que se espera dos privados e dos particulares, opta antes por viver de rendas do Estado - verdadeiras Parcerias Público Privadas também na educação e no social.
(fonte: publico.pt)
Em finais de 2011, a PSP estava a mudar de fardas. Dos velhinhos uniformes com barrete e camisas desfraldáveis, para esses que aí vemos agora, nas ruas, de boné e pólo.
Em 2014, nem três anos depois, repete-se, nem três anos depois, estava já previsto um novo plano de uniformes, o do azul "ciano" anunciado pelo ministro MIguel Macedo.
Já agora, duas questões, perante as dificuldades em encontrar fardas regulamentares: que sentido estratégico existe no encerramento de indústrias militares como as Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento e que inteligência e que eficiência decorrem de um certo discurso populista e demagógico contra a despesa pública?
A melhor prova do pudim está no comer o pudim. Ou a verdadeira qualidade das escolas de negócios da Nova, da Católica e do Porto prova-se através da qualidade dos negócios com que vindos delas comemos.
Nenhum dos resultados eleitorais de ontem reforçou a liberdade ou a democracia. Nem a vitória de Marine Le Pen, nem a derrota de Nicolás Maduro.
(fonte: sol.pt)
Sobre a greve do Metro escreveu-se ontem, aqui, o evidente. Haver para aí gente a dizer que o Metro ia parar, uma mesmíssima gente cujo raciocínio não sai da linha.
Mais do que previsivelmente, a greve acabaria desconvocada. A paralisação estava marcada desde o governo de Passos e Portas, há questões que vêm de trás, a necessidade de as reafirmar; o novo governo estará sustentado em acordos que muitos jornalistas, na linha do argumentário da direita, teimam em considerar frágeis; o ponto final nas privatizações das transportadoras é já público. Era uma situação de onde só podiam sair vencedores.
O país mudou os paradigmas políticos, mas muitos analistas e comentadores mostram-se incapazes de ver além da linearidade do dito e do declarado. Cãezinhos de Pavlov, é o que é.
A extrema-direita venceu a primeira volta das eleições regionais francesas e há jornais a dizer que "França está em choque". Mas está em choque porquê?
Mas não foram os franceses que votaram na Frente Nacional ? Se tantos franceses votaram no partido de Marine Le Pen, que razões terá o país onde vivem para estar chocado?
De certeza que não aterraram por lá marcianos para trocar as urnas de voto, pois não?
Ainda aí gente a dizer que vai haver greve do metro esta semana. Estão preocupados, dizem, com a postura dos maquinistas, que prejudica o povo trabalhador, e receiam que isso traga Passos e Portas de volta. É o que se podem chamar Raciocínios que não saem da linha.
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