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Lê-se nos Ladrões de Bicicletas:
Além da ululante falta de qualidades que o justifiquem como jornalista, João Vieira Pereira escusava de tentar atirar areia para os olhos dos leitores e querer fazer passar-se por algo que nunca foi. Nunca nestes anos todos o seu discurso se distanciou do da 5ª coluna nos jornais de que Ana Sá Lopes falava recentemente.
Chama-se vergonha na cara o que falta aos deputados do CDS-PP que pediram informação sobre a reversão da privatização da TAP, negócio fechado a correr por Passos Coelho, Paulo Portas e pelos seus ministros, dois dias depois de a Assembleia da República lhes rejeitar o último governo de que fizeram parte.
A mesma falta de vergonha do ultimamente muito estridente eurodeputado laranja Paulo Rangel a reclamar por a TAP dos novos donos ter previsto o fim dos voos para o Porto.
Paulo Portas e a trupe dos seus seguidores, todos tirados a corta, cospe e cola, bem podem pôr os olhos em António Costa quando recusa, em alto e bom som, "incomodar a Sra. Merkl com o orçamento português".
O primeiro-ministro (e nunca apreciei particularmente a figura de António Costa) prova que o patriotismo e o sentido de Estado se exercem. Os discursos esganiçados do CDS-PP sobre patriotismo e sentido de Estado esgotam-se no folclore das bandeirinhas na lapela, como bem se provou no humilhante seguidismo acrítico de Berlim mantido durante quatro anos e meio de governação.
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