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Vieira da Silva, ministro do Trabalho de António Costa, tem atrás um homónimo ministro daninho de José Sócrates.
Ao contrário do dito por muitos analistas aquando da formação do Governo em funções, Vieira da Silva estará muito longe de agradar à esquerda.
A recuperação do encosto dos feriados aos fins-de-semana é bandeira de que muito gostam os que acabaram com quatro feriados da última vez que estiveram do Governo. Curiosamente são os mesmos que se zangam com as greves marcadas para as sextas-feiras, que o mesmíssimo argumento serve-lhes para tudo. Ignoram também os ganhos do turismo e da restauração com as pontes, assim como o retorno em IVA e IRC.
Para já, o anúncio de duas medidas decentes que só pecam por tardias e limitadas. Por um lado, os cortes - devia ser o fim deste regime de trabalho forçado - nos contratos emprego-inserção, por outro o aumento da Taxa Social Única nos contratos a prazo.
Afinal, até tem investigação publicada. Está é na ficção que produz e os avaliadores não deram por ela.
Quando logo pela manhã dou com um tipo de ética variável convidado a formar jornalistas.
Vou deixar de usar os transportes públicos. Arranjei um tipo que tem um táxi porreiro e confortável. Vou passar a viajar nele e depois mando a conta aos tipos dos colégios privados ou ao cardeal Clemente e à Conferência Episcopal Portuguesa.
"Assunção Cristas defende que a escola pública também possa ser "sacrificada" por motivos ideológicos.
"Não se pode dizer que o discurso de um seja melhor que o do outro", diz o jornalista referindo-se às intervenções de Rui Vitória e de Jorge Jesus ao longo do campeonato. "São diferentes", conclui.
Gostava de saber o que dirá o jornalista quando situações como esta - que certos estilos de discurso continuado ajudam a inflamar - redundarem em real violência.
Aposto que aí já não se faz de imparacial e virá dizer-nos não haver uma violência boa.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou há dias a Democracia por nunca ter atacado a Igreja Católica portuguesa.
São sentimentos bonitos, que infelizmente não garantem reciprocidade. Ao contrário dos antecessores pós 25 de Abril, Manuel Clemente não tem guardado sempre distância dos partidos que aprecia quando vai votar.
Em conferência e imprensa e na homilia de 13 de Maio, em Fátima, o cardeal voltou a tomar partido pelos colégios com contrato de associação.
Aproveitou o Altar do Mundo para explicar como o Estado deve legislar tendo em conta as "legítimas escolhas de cada um".
Entretanto a Conferência Episcopal Portuguesa resolveu apoiar a manif promovida hoje por associações ligadas a colégios com contrato de associação.
A Democracia não atacou O Reino, mas os d'O Reino são Legião a meter-se com César.
O treinador do segundo classificado da Primeira Liga foi entrevistado na televisão.
O treinador da equipa vencedora do campeonato não.
Nesta época futelolística foram recuperados métodos e estilos de comunicação de má memória usados nos anos 1980 e nos anos 1990, diz um jornalista comentador .
E continua. Diz que esses métodos foram recuperados por A e por B, e até trouxeram protagonistas C e D do clube que usava esses métodos e estilos.
Mais uma vez a ilusão de imparcialidade jornalística. Evita concretizar o que diz quando o que lhe compete enquanto jornalista é ser curto, claro e conciso. A opinião negativa que tem e justifica com dados não é ofensiva. O que ofende é misturar tudo, como se fosse tudo igual. Ao querer mostrar-se imparcial, torna-se parcial pois protege os que acusa e enlameia os que não quis meter no mesmo molho.
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