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António Barreto é um dos mais insuportáveis comentadores nacionais. Verborreico, pedante, elitista. E sem fibra.
A João Miguel Tavares (cujas qualidades comerciais passaram e passam, no essencial, por dizer mal de Sócrates como se não houvesse amanhã e por se comportar de modo bastamente parvinho - atributos que muito se apreciam na imprensa a que chegámos) ocorreu propor o ex-funcionário da fundação do merceeiro holandizado para chefiar uma comissão de investigação independente aos fogos de Pedrógão Grande.
Foi o que de independente ocorreu ao jornalista na coluna que lhe deram no Público. E propôs Barreto sem se rir. O que deve afastar a intenção piadística que cultiva.
Fere os ouvidos de tão óbvio: É inconcebível a não existência de um convite do Governo para o PSD participar na ronda de reuniões com o primeiro-ministro acerca da floresta. E não seria necessária qualquer declaração do Executivo para se saber que o PSD estava inevitavelmente convidado para essas reuniões.
Depois de Passos Coelho ter dito o que disse, parece revelar-se uma inultrapassável inaptidão dos actuais representantes do partido para fazerem sentido político. Sem se deterem vão do indizível e do intolerável aos joguinhos florais mais irrelevantes.
Morais Sarmento já fala como sucessor de Pedro Passos Coelho. Com Durão Barroso, de quem é amigo e de quem foi ministro, e com José Luís Arnaut, o ex-ministro integra um grupo de peso dentro do partido. Pelo que representam e pelas vidas políticas conhecidas isso está longe de ser bom para o futuro do país.
Mesmo que seja Sarmento a afastar Passos Coelho, isso está longe de ser benéfico para os portugueses.
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