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Títulos como este fazem tocar a rebate muito sino partidário.
Não ganharia a Marcelo Rebelo de Sousa, mas em tendo condições pessoais Manuel Carvalho da Silva poderia pensar na velha ideia de concorrer a Belém. Seria um candidato capaz de fazer um pleno de apoios à primeira volta.
As mortes nos comandos não permitiam a continuidade do CEME, nem do ajudante-general do Exército e da chefia do Serviço de Saúde Militar, nem das chefias do regimento.
O alegado assalto a Tancos não permitia a continuidade do CEME, nem do quartel-mestre general, nem dos comandantes das cinco unidades que garantiam a segurança do paiol.
A condução política que permitiu tantas continuidades (alguns saíram por divergências com o CEME, entretanto) não permite a continuação do Ministro da Defesa (e nem do CEME).
Com a esperada e inevitável queda da ministra da Administração Interna, o reajuste devia seguir noutra das pastas de soberania.
Há pouco tempo, o canto da varanda, um bloco maciço de cimento e ladrilhos, com perto de um quilo, caiu da altura de um quarto andar, sem que se tivesse dado pela fractura iminente.
Era fim-de-semana e iniciou-se a ronda das capelinhas, quem interditaria a vertical do prédio de maneira a impedir acidentes com as pessoas e as viaturas que habitualmente estacionam no passeio debaixo das varandas.
Passou-se pela PSP e pelos bombeiros e acabou-se a falar a um domingo com o responsável da protecção civil do concelho.
Explicou-se ao simpático senhor que almoçava com a família que podia ser domingo, mas convinha fazer qualquer coisa no imediato, pois ele adiava para o dia seguinte.
Entre ele vir colocar obstáculos à circulação no passeio - que impedissem estacionamentos e a passagem de pessoas - e iniciar uma obra poderia voltar a cair qualquer coisa e morrer alguém.
Apesar da primeira resistência, não foi difícil convencê-lo a vir. Mas depois não contactou ninguém para perceber melhor a situação. E fez asneira. Ao chegar, instalou os obstáculos e foi-se embora. Ficaram sob a varanda errada.
Os donos da varanda lá corrigiram a situação, arrastaram os pinos e as faixas delimitadoras para debaixo da varanda certa. Não contavam era com os vizinhos. Ao longo dos dias seguintes, até se iniciar a obra imediatamente pedida, os obstáculos foram sendo retirados, mudados de sítio, reajustados na posição. Havia quem estacionasse ali, as pessoas continuavam a passar por lá.
Havia sempre alguém que mexia nas balizas e as mudava de sítio como se não estivessem ali para minimizar o risco potencialmente fatal da queda vertical de calhamaços de cimento e ladrilhos. Não lhes ocorria que aquele estendal tinha uma qualquer justificação, nem mesmo tendo pespegada a identificação da protecção civil concelhia. Pensavam lá que pudessem estar a matar alguém.
Salvo erro, era para As Naus que António Lobo Antunes tinha um título de que foi forçado a desistir por já haver já um livro com o mesmo nome. Deve ter deixado de ser obstáculo. Mas
E, contudo, não faz absolutamente nenhum sentido editorial ou comercial que se publique um livro de um jornalista com o mesmo título do mais que clássico e fundador romance de não-ficção de Truman Capote.
Rui Rio é uma há muito adiada grande promessa do PSD. Pedro Santana Lopes é uma há muito adiada grande promessa do PSD.
Bernardo Ferrão diz que Pedro Santana Lopes é um animal político e a gente ri-se. Como é que certa gente chega à direcção de um dos mais importantes órgãos de comunicação social portugueses?
Mais vale tarde que nunca, mas o Governo não precisava da notícia de que os postos de vigia florestal estavam fechados para os mandar reabrir, pois não?
Já há vários dias que regressaram os incêndios florestais e as temperaturas que se têm registado assim como as previstas para os próximos dias são manifestamente anormais para a época do ano.
O resto dos factores pode não ser de grande risco, mas ainda assim o Ministério da Administração Interna age como se não devesse ter mais cautelas e não fosse melhor prevenir do que remediar.
A falha de apelos à concórdia do discurso de Filipe VI antecipa que a Espanha não voltará a ter uma rainha.
O pai de Leonor defendeu uma divisão que acabará cobrada aos Borbóns.
O uso pelos jornalistas do termo Geringonça para designar o Governo chefiado por de António Costa e viabilizado pela esquerda parlamentar é deontologicamente inaceitável.
Que o utilizem dezenas de quadros das secções de política de jornais e televisões mostra um grupo incapaz de reflexão crítica.
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