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Hoje estou em dia de espantos.
Passará pela cabeça de algum responsável pela política de língua de um país que uma das maiores bibliotecas do mundo, em Xangai, não tenha livros dos autores essenciais, na língua desse país?
Nota 1: No pacote do Camões, deve ser enquanto Carlos Reis não conclui a sua demorada tarefa de editar Eça de Queirós criticamente na Casa da Moeda, vão umas traduções em inglês do autor. Pode ser que o Instituto Shakespeare dê uma ajudinha nos custos de envio.
Nota 2: Ia mais bem servido o Camões se tentasse evitar o fim de milhares de livros nas guilhotinas das editoras, aproveitando-os para entregas a bibliotecas estrangeiras e escolares seleccionadas.
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