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Nunca percebi muito bem o problema com o inglês do Sócrates. É presunção de quem procura alçar-se na falha irrelevante do outro. Melhor seria que nos jornais e televisões se cultivasse mais o português em vez de se prestar atenção à correcção do uso de idiomas estrangeiros pelos governantes.
O inglês de Sócrates é inglês de combate, de quem nunca andou no British Council. Não fez o Proficiency mas desenrasca e passa a mensagem. Criticável é a opção parola de falar em estrangeiro em vez de usar português - isso sim é uma questão de Estado de projecção estratégica.
Infelizmente, Passos Coelho foi a Bruxelas e resolveu exprimir-se em inglês. Em estilo diferente, não fala melhor que o outro.
E temos o caldo entornado. Se vencer a competição com o primeiro-ministro demissionário e vier a liderar o Executivo vamos ter mais do mesmo.
Será tão criticado por falar mal inglês como por subir o IVA, tendo prometido o contrário.
O fait divers tem muita força.
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