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Há fenómenos difíceis de analisar. Um deles é o resultado das sondagens (cuja divulgação devia ser aliás proibida como forma de reforço da cidadania e da democracia. Não ter ideia do que se pode esperar, força as pessoas a pensarem por si em vez de seguirem o rebanho).
Haverá a percepção pública de que Sócrates segue as políticas certas, e a que a situação em que o país está se deve apenas ao seu carácter?
Os jornais não têm deixado de crucificar o primeiro-ministro desde pelo menos o caso da licenciatura e, anteontem, Manuela Ferreira Leite lançou mais uma vez a falácia cavacal: Duas pessoas bem-intencionadas e com os mesmos dados chegam sempre à mesma solução.
É que o PSD parece alçado à maioria absoluta, embora defenda exactamente as mesmas medidas (mais coisa menos coisa) que o PS com que tem alinhado maioritariamente em termos orçamentais e de programas de estabilidade. E se os casos (Independente, Freeport, etc.) têm prejudicado o PS, o mesmo não se nota com o partido de Portas, outro próximo dos socialistas em termos de apoios parlamentares.
Entre os partidos que fogem a essas políticas e convergências, o BE sobe (engrossado com descontentes do Socratenismo?) e o PCP desce, sem ver reflectida em termos de sondagem a capacidade para engrossar o protesto na rua.
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