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Se é como aqui se descreve, enquanto ameaça, o telefonema de Miguel Relvas para o Público é no mínimo pífio.
O governante Relvas "iria dizer aos ministros que não voltassem a falar com o PÚBLICO e iria divulgar na internet que a autora da notícia vive com um homem de um partido da oposição". Quando muito é cena de garoto birrento.
Nos moldes descritos, dizer aos colegas de governo para não falarem com o jornal soa a queixinha. Não a um boicote informativo sério e preocupante: "Se vocês são meus amigos, não falam mais com o jornal mau."
Por outro lado, espalhar o nada picante facto de que a jornalista namora com um político da oposição é coisa de adolescente parvo. Imagina-se que a visada tenha tido vontade de lhe enfiar um par de tabefes.
O que Relvas fez é pressão, não se faz, é ilegítimo. Mostra escasso respeito pela liberdade de imprensa. Falta de lisura. Mas cai na categoria tempestade no copo de água.
Não faz cair ministros. Pelo menos em Portugal. Ao contrário do que pode acontecer com as secretas que vão sendo investigadas.
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