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Além de falha de imaginação no baptismo, suscita dois reparos a ideia de criar uma moeda chamada Geuro, como segunda divisão do euro para usar na Grécia.
Primeiro. Em tempos de forte crise monetária, o prefixo G sugere a ideia fácil de que a Grécia é o ponto geográfico que estimula a Europa.
Segundo. a Alemanha mostra poderosa vocação colonial.
À alminha bárbara que teve a ideia não ocorreu que a língua que se ouve na Grécia é o grego. E que, em vez do G, talvez os locais gostassem de usar a inicial do seu próprio nome, na sua própria língua, para a designação da moeda que correria nas ruas da Ática, Peloponeso e arredores.
Ἑλλάς, diria eu.
Ainda por cima, usando outro alfabeto que não o latino, os gregos teriam de usar a sua letra gama, γ, para grafar o nome da nova moeda. Entre conjugações diversas, do gamar à gamada, a Alemanha não sairia beneficiada.
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