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São preocupantes as declarações de Rui Rio, numa iniciativa organizada pelo PSD e a que pomposamente chamaram universidade do poder local. O autarca do Porto propõe o fim das eleições em câmaras endividadas.
Depois de Manuela Ferreira Leite, em formulação negativa, ter sugerido que a solução para Portugal poderia passar por suspender a democracia durante seis meses, um daqueles eleitos que circula na sua tendência concretiza e aprofunda essa lógica.
Na cabeça desta gente, apenas contabilistas façanhudos são capazes de resolver os problemas nacionais. Se a câmara está endividada, é óbvio que nenhum eleito será capaz de resolver o problema. Nada que Angela Merkl, alemães e eurocratas não vão sugerindo diariamente com beneplácito de comentadores vários.
E como ao abrigo da lógica comezinha tudo se resume a balanços e demonstrações de resultados, mais vale correr com os políticos que só dão sarilhos, provocam problemas e trazem alternativas com eles.
Para já, a ideia é que nos vamos habituando. Depois logo se vê.
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