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Nuno Crato, um preopinante demagógico alçado a ministro, quer forçar as universidades a provar a empregabilidade dos cursos para aumentarem vagas.
A solução parece simples e fácil. Mas não é. E a um governante não se paga para propor soluções simples e fáceis. Paga-se para que pense fora da bitola dos lugares-comuns lançados borda-fora à mesa do café.
Certas mentes são incapazes de cogitar que, à velocidade a que o mundo corre, é completamente impossível adivinhar se o que dá emprego hoje, será o que dará emprego amanhã.
Sabem lá como será daqui a três anos. Há pouquíssimo tempo, quantos destes não poriam a mão no fogo em defesa da abertura de mais vagas para engenheiros civis?
À custa das taxas de natalidade - agravada pela crise, desemprego, e contibutos estatais para a ruína da segurança social - Portugal arrisca tornar-se um país impróprio para velhos. Um país necessitado de enfermeiros, obviamente.
E, no entanto, Crato vai impedir a formação destes profissionais.
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