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Loureiro dos Santos foi o último Chefe do Estado-Maior do Exército a demitir-se por questões políticas. Foi nos anos em que Cavaco andava às voltas com a lei dos coronéis.
General de quatro estrelas, oriundo da arma de Artilharia e ex-ministro da Defesa é também dos poucos comentadores de relações internacionais e assuntos militares que faz sentido ouvir. Os seus pontos de vista não costumam vir alicerçados em pré-conceitos vagamente bebidos entre os spin-doctors da moda.
Tem também a vantagem de ser fiavelmente fiável, ao contrário dos outros fiavelmente infiáveis.
Acusa o embaixador americano de ignorância e de ser um homem de mão de Bush Filho, ressabiado com o facto de os EUA terem sido preteridos a favor de consórcios europeus na compra de material militar.
As declarações não contestam os brutais custos dos submarinos nem a névoa em redor deste negócio.
Até ver, a participação portuguesa em missões internacionais pode ter contribuído para a nomeação de Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia e dado, diz-se, prestígio interncional. Nada que acalme as agências de rating ou os credores alemães e holandeses.
E o Verão anuncia-se bem mais duro que os últimos Invernos.
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