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(Foto: Margarida Ramos/Global Imagens em jn.pt)
Marcelo Rebelo de Sousa é talvez o mais destacado defensor da teoria de que as manifestações pela demissão de Miguel Relvas estão condenadas ao fracasso.
Previsível. À direita concebe-se a política principalmente enquanto veículo de poder. Para um grande número dos seus militantes, e simpatizantes, Maquiavel é autor a seguir.
A contestação só faz sentido se mostrar resultados imediatos, se servir para obter ou manter o poder. Manifestações de cidadania, de participação, são, com sorte, remetidas para o campo das excentricidades, ou, o mais das vezes, da marginalidade.
Quando está na oposição, o PSD é um partido vocacionado para encher a comunicação social com indignação e ruído. Ainda se estudarão as diferenças de estados de alma das populações quando os laranjas são governo e quando aguardam a sua vez de alternar. Não se sabe se são os portugueses que são pacientes, se a esquerda que resiste melhor ao afastamento da governação.
Marcelo é um alto quadro do partido. Não se espere que comente de modo neutro enquanto prossegue a campanha pessoal para a presidência da República.
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