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Crato trouxe embeiçada uma legião de fãs à custa de meia dúzia de livros de divulgação matemática e, alegadamente, sobre pedagogia.
Endeusado pela comunicação social, a coisa valeu-lhe vários convites. De comentador televisivo frequente foi um passinho até se tornar dislatador residente do Plano Inclinado com Medina Carreira, outro embeiçador mágico.
À frente da Educação tem desejos que outros tiveram: o senhor ministro quer deixar marca. E como não há dinheiro, nem escolas para inaugurar - o que lhe garantiria plaquinhas para a eternidade - entretém-se a tudo querer mudar.
Com uma diferença. De outros sempre haveria qualquer ideia que se conservasse. Deste parece ser tudo para deitar fora, quando o Ministério regressar ao século XXI.
Aproveitar os resultados do percurso escolar, entre os dois primeiros ciclos da escolaridade obrigatória - cumprido habitualmente entre os seis e os 12 anos -, para canalizar os estudantes com pior aproveitamente para um ensino profissional forçado, ainda não é o regresso da palmatória. Mas já faltou mais.
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