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(Foto: Rádio Horizonte)
A rotunda do marquês, em Lisboa, nunca foi fácil de fazer. As alterações que agora chegam não inspiram grande confiança, parecem acrescentar confusão e forçar a um redobrar de atenção e habilidade condutora num sítio onde já todo o cuidado é pouco.
É outra questão que o Automóvel Clube de Portugal teime em criticar a câmara por ser "anti-automóvel" e defender o uso dos "transportes públicos".
A direcção de Carlos Barbosa insista em comportar-se como se a organização fosse um Partido dos Automobilistas. O que manifestamente não é. Basta conversar com os sócios.
A organização presta uma série de serviços que atraem muita gente. Parte grande desses serviços nada tem a ver sequer com o uso do automóvel. E muitos sócios defendem o uso privilegiado dos transporte público. Esta defesa é absolutamente compatível com os estatutos da organização. O que não é compatível são os apelos ao boicote e engarrafamento da rotunda feitos pela direcção.
Ao contrário do que com uma mentalidade e uma leitura arcaica, do início do século XX, quando os automóveis eram escassos, Barbosa defende, o recurso ao transporte público só beneficia quem se vê mesmo forçado a usar o automóvel.
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