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Como se vai para eleições, convém que se vote com plena consciência do que está em jogo. Que no dia 5 de Junho se vote ciente da forma como os diversos responsáveis políticos têm ido a jogo
Paulo Portas pode recusar entrar num pingue-pongue de culpas - para retirar dividendos eleitorais, que o líder do CDS-PP é um tático -, mas isso não invalida que haja quem as tenha. Ou que ele não esteja incluído no rol dos responsáveis do estado a que o país chegou.
E das duas uma, ou os portugueses votam no dirigente partidário mais jeitoso, fotogénico ou simpático - como num concurso de Misses, oco de ideias - ou olham a sério para o que lhes é proposto, que é a forma normal de fazer as coisas em democracia.
Defender a ausência do debate político e económico, em nome de uma alegada salvação do país, configura o grau zero da democracia. Mas é por esse caminho que vários agentes têm lutado. Talvez assim, através de uma espécie de plebiscito, se consigam livrar do julgamento eleitoral.
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