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Em comunicado, a Sonaecom informa que se prepara para despedir 48 trabalhadores do jornal Público.
Na realidade, naquela Orewlliana linguagem de pau dos gestores que devem ter feito o título da versão online da publicação, um título que passa completamente ao lado da notícia, fala-se em reestruturação e na saída de "48 colaboradores". Desengane-se quem achar que se trata da saída do senhor que vai fazer a manutenção do sistema de água fresca, funcionário de outra empresa e sem qualquer obrigação ou dever em relação ao jornal.
Quem sairá são mesmo os trabalhadores da publicação. Jornalistas, gráficos e outros profissionais. Gente que cumpre horários, responde a hierarquias e cumpre as orientações provenientes do topo.
Como de costume, fala-se na aposta digital. Com mais tempo volto a este tema. O digital é instrumento transformado em alfa e ômega do estado da arte pelos jornalistas da gestão e pelos gestores do jornalismo. Não salva coisa nenhuma, nem desata o nó em que o jornalismo está enfiado.
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