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O mar como estratégia nacional

por Tempos Modernos, em 28.10.12

 

(Foto:http://noticias.sapo.pt)

 

Felizmente, há um grupo de agricultores que já percebeu que uma das vantagens competitivas nacionais vai para as frutas, legumes e flores. Tudo produtos alienados pela Política Agrícola Comum e por sucessivos governos portugueses a troco de subsídios de não produção.

 

Por esta altura, a fruta portuguesa vai procurando mercados externos, vende-se fora da época dos outros até em países africanos e asiáticos.

 

Assunção Cristas foi há dias a uma feira em Madrid promover esta produção nacional. Aproveitou para fazer agulha para o peixe e para o sector das pescas que tutela. Aí é que se perdeu um bocado. Mas também, coitadinha, não sabe mais.

 

Feitos que estão os abates de embarcações negociados, disse a ministra da Agricultura e do Mar e de mais não sei quantas pastas, Portugal devia investir em novos sistemas de comunicação, em máquinas menos poluentes e com menor consumo de combustível.

 

Ou seja, em vez de solicitar a capacidade industrial instalada e para a qual existem competências nacionais - o projecto e construção de cascos hidrodinamicamente mais eficientes, por exemplo - lembra-se de apostar na importação de electrónicos e de motores. Não é que não faça também sentido, mas esquecem-se sempre de qualquer parte.

 

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publicado às 16:43


2 comentários

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De paulo a 29.10.2012 às 17:44

Esse é exactamente o ponto.

A ministra falou em meios de comunicação e motores os quais muito provavelmente são de "fabrico" na CE, porque pretende subsídios, e quem paga o subsídio quer é vender os seus produtos .

Se ela falar em desenvolver a industria de construção naval e arranjar subsídios à substituição de embarcações ninguém abre os cordões à bolsa....

É tudo um jogo de interesses !

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